Um modelo que exclui não serve o país

Os resultados da 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao ensino superior confirmam o que já se antecipava: uma queda abrupta no número de colocados. Das 55.292 vagas abertas no setor público, apenas 43.899 foram preenchidas — 79% do total. Mais de uma em cada cinco cadeiras ficou vazia. É o valor mais baixo desde 2016, uma quebra de 12,1% face ao ano anterior. Menos estudantes na universidade e no politécnico significa menos oportunidades criadas e mais talento desaproveitado. É um sinal claro de que o modelo atual não serve o país.
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