Pretos e nudes dominam a red carpet. Amal e George Clooney dão o toque de cor a Veneza

Esta quinta-feira outras estrelas também pisaram a red carpet, como Emma Stone, que exibiu um vestido de tule bordado com alças e saia balão drapeada, combinado com sandálias de cetim, todas peças Louis Vuitton. O visual ficou completo com um conjunto de anéis de diamante, brincos de zircônias de alta joalharia e o novo batom de 140 euros da maison francesa. Ainda nos tons claros, Alicia Silverstone passou pela red carpet de Bugonia num vestido camiseiro marfim com uma cauda discreta e lenço no pescoço, um coordenado assinado pela Prada.

Contudo o preto ainda é a cor mais vista nestes primeiros dois dias de passadeira vermelha. A começar a temporada de prémios, Noomi Rapace investe na campanha para promover Mother, o filme punk rock em que interpreta uma madre Teresa de Calcutá que nunca vimos. Se no primeiro dia do festival a atriz sueca usou um vestido preto com uma faixa no cabelo, com tecido estruturado que se assemelhava a uma versão mais sexy das vestes religiosas, esta quinta-feira Rapace voltou a apostar na alfaiataria num coordenado estilo smoking. Outra figura a destacar-se em preto foi Cate Blanchett, que para o primeiro dia escolheu um vestido Armani Privé com um decote profundo, que já tinha usado em 2022 para a gala dos SAG Awards.

Já as transparências estão presentes em muitos dos visuais, especialmente nas famosas vestidas pela marca de lingerie Intimissimi. Foi o caso da modelo e atriz Barbara Palvin, a atriz Claire Holt, a empresária e modelo Emi Renata e também Heidi e Leni Klum. Na primeira noite do Festival de Veneza, mãe e filha fizeram sucesso na red carpet com vestidos muito semelhantes mas em cores diferentes, o preto e o rosa nude, que parecem ser os tons tendência pelo menos até agora. Pode ver os looks das red carpets do Festival de Cinema de Veneza na galeria acima.

Rússia acusa europeus de “desestabilizarem” diálogo com o Irão

A Rússia, aliada do Irão, acusou a Alemanha, o Reino Unido e a França de estarem a “comprometer os esforços” de “encontrar soluções através do diálogo” que permitam “dissipar as suspeitas e os preconceitos contra as actividades nucleares pacíficas do Irão, com base no direito internacional e no respeito pelos interesses legítimos de Teerão”.

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Incêndios: Apoios do Governo abrangem período de 26 de julho a 27 de agosto e 73 concelhos

Os apoios do Governo aos territórios afetados pelos incêndios deste verão serão válidos a danos causados entre os dias 26 de julho e 27 de agosto em 313 freguesias de 73 concelhos de Portugal continental.

De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros aprovada na quinta-feira e publicada em Diário de República, “foram consideradas todas as freguesias com área ardida por grandes incêndios, entre as 00h00 do dia 26 de julho de 2025 e as 23h59 do dia 27 de agosto de 2025”.

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“Em aditamento, prevê-se a possibilidade de serem incluídas, em futura resolução do Conselho de Ministros, outras freguesias com área ardida em incêndios de dimensão inferior, tendo por base a respetiva gravidade”, pode ler-se no documento.

Em causa estão 313 freguesias de 73 concelhos do Norte, Centro, Alentejo e Lisboa e Vale do Tejo, às quais serão aplicados os apoios com critérios estabelecidos no decreto-lei 98-A/2025, de 24 de agosto.

Incêndios. Diploma com apoios às populações e empresas afetadas pelos fogos entra em vigor

No Norte, estão abrangidas 151 freguesias ou uniões de freguesias dos concelhos de Arouca e Castelo de Paiva (distrito de Aveiro), Celorico de Basto, Fafe e Terras de Bouro (Braga), Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Vinhais (Bragança), Amarante, Gondomar, Paredes e Penafiel (Porto), Arcos de Valdevez, Monção, Ponte da Barca e Ponte de Lima (Viana do Castelo), Chaves, Mondim de Basto, Montalegre, Ribeira de Pena, Sabrosa, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real (Vila Real), e Cinfães, Moimenta da Beira, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca (Viseu).

No Centro, estão abrangidas 150 freguesias ou uniões de Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova e Penamacor (distrito de Castelo Branco), Arganil, Góis, Lousã, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua (Coimbra), Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Mêda, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso (Guarda), Pedrógão Grande (Leiria), e Castro Daire, Mangualde, Sátão e Vila Nova de Paiva (Viseu).

Em Lisboa e Vale do Tejo em causa está a freguesia de Alcanede, no concelho e distrito de Santarém.

Já no Alentejo são abrangidas 11 freguesias ou uniões dos concelhos de Cuba, Ferreira do Alentejo e Vidigueira (distrito de Beja), Avis, Castelo de Vide, Nisa e Portalegre (Portalegre) e de Grândola e Santiago do Cacém (distrito de Setúbal).

Incêndios: Agricultores pedem rapidez na distribuição dos primeiros apoios financeiros

Apuramento de danos e avaliação compete às autarquias

Os apoios visam “a reconstrução de habitações, a retoma da atividade económica, o auxílio dos agricultores, a reparação de infraestruturas e de equipamentos, a recuperação dos ecossistemas e da biodiversidade, a reflorestação e recuperação de florestas e a contenção de impactos ambientais, entre outros”.

Em causa estão apoios aos agricultores para bens imediatos e inadiáveis, de alimentação ou outros e, no caso dos apoios até 10 mil euros, mesmo sem documentos, dependem de vistoria conjunta de técnicos dos municípios e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), para danos referentes a animais, culturas anuais, plantações plurianuais, máquinas, equipamentos e espaços de apoio à atividade agrícola.

Está previsto o financiamento de equipamentos sociais, apoios a infraestruturas e a habitações legalizadas urbanisticamente ou suscetíveis de legalização, até 250 mil euros, e são também criadas linhas e sistemas de apoio a empresas e à regeneração turística, bem como a substituição ou reparação de máquinas e equipamentos florestais, armazéns e outras construções, às entidades gestoras de zonas de caça, às comissões de cogestão de áreas protegidas, e entidades gestoras de baldios.

​Incêndios: Empresários pedem rapidez e ausência de burocracia nos apoios

O apuramento de danos e avaliação competirá às autarquias, que reportam à respetiva CCDR os danos apurados, com a estimativa de custos definida em vistoria conjunta por técnicos dos municípios e da CCDR.

Os valores resultantes do regime excecional de autorização de despesa não podem exceder o valor máximo de cinco milhões de euros por ministério.

Os incêndios rurais que afetam Portugal Continental desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 250 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

Cápsula do tempo da princesa Diana desenterrada em Londres. Não era suposto ter sido aberta

Mais de 30 anos depois de ter sido enterrada, uma cápsula do tempo compilada por Diana, Princesa de Gales, foi aberta prematuramente, por acidente, durante a construção de um centro de cancro infantil. Representava a vida nos anos 1990 e só deveria ser aberta dentro de “centenas de anos”. Foi descoberta no hospital Great Ormond Street, em Londres, uma cápsula do tempo dos anos 90, enterrada pela Princesa Diana. Este tesouro, enterrado conjuntamente com duas crianças, continha uma representação da vida nos anos 1990. Segundo o The Guardian, tinha um CD de Kylie Minogue, uma calculadora movida a energia solar,

Acompanhe aqui o sorteio da Liga Europa

O FC Porto e o Sp. Braga ficam a conhecer, nesta sexta-feira, o caminho que terão de percorrer para chegarem à fase a eliminar da Liga Europa. Depois do apuramento categórico dos minhotos, via play-off, as duas equipas portuguesas surgem em patamares diferentes no sorteio que se realiza no Mónaco: os “dragões” na pele de cabeças de série, no pote 1, os bracarenses no pote 2.

Tal como acontece com a Liga dos Campeões, também na Liga Europa haverá um emparelhamento com oito adversários, sendo quatro jogos disputados em casa e outros quatro fora de portas. Há 36 equipas envolvidos num sorteio que será maioritariamente realizado de forma automático, através de um software que cruza directamente as equipas dos quatro potes.

A fase de liga da competição arranca nos dias 24 e 25 de Setembro, prosseguindo com jornadas a 2 de Outubro, 23 de Outubro, 6 de Novembro, 27 de Novembro, 11 de Dezembro, 22 de Janeiro e 29 de Janeiro.

Em maioria no sorteio estão as Ligas francesa e dos Países Baixos, que contam com três representantes cada: Lille, Lyon e Nice de um lado, Feyenoord, Go Ahead Eagles e Utrecht do outro.

Preços dos alimentos voltam a acelerar e inflação fica nos 2,8% em Agosto

O aumento dos preços em Portugal voltou a acelerar, pelo quinto mês consecutivo, e a taxa de inflação deverá ter aumentado para quase 2,8% em Agosto. Tal como tem vindo a acontecer nos meses anteriores, os produtos alimentares terão sido os que mais contribuíram para esta evolução, enquanto os produtos energéticos continuaram a registar uma queda nos preços.

Os dados, divulgados nesta sexta-feira e ainda preliminares, são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que estima que o índice de preços no consumidor terá registado uma taxa de variação anual de 2,78% em Agosto, acima da variação de 2,64% que havia sido registada em Julho. Este é o quinto mês consecutivo em que se regista uma aceleração da inflação.

A explicar esta evolução, detalha o INE, estará, sobretudo, o encarecimento dos produtos alimentares, já que os preços dos produtos energéticos voltaram a cair, tal como já tinha acontecido no mês anterior. Em Agosto, a taxa de inflação dos produtos energéticos foi negativa em 0,18%.

Por seu lado, o índice referente aos produtos alimentares não transformados voltou a acelerar, com a taxa de variação anual a aumentar de 6,15% em Julho para 7% em Agosto, o maior crescimento registado desde Junho de 2023. No caso dos produtos alimentares transformados, o aumento dos preços até registou um abrandamento, com a taxa de inflação anual a diminuir de 1,37% para 0,8% entre um mês e outro.

Em sentido contrário ao desta aceleração em termos anuais, a taxa de inflação voltou a registar uma ligeira quebra em termos mensais, com uma variação negativa em 0,2% em relação a Julho deste ano. Já a variação média do índice de preços no consumidor no conjunto dos últimos doze meses terá sido de 2,4% em Agosto, ligeiramente acima do que se registava em Julho, estima o INE.

O indicador de inflação subjacente, que exclui os produtos mais susceptíveis a grandes variações de preços (produtos alimentares não transformados e energéticos), terá ficado inalterado nos 2,5% em Agosto, uma taxa idêntica à que se verificou no mês anterior. Este é um indicador relevante para as decisões de política monetária, tido em conta para a análise da evolução da inflação em sectores mais estáveis.

Inflação acelera (pelo quinto mês consecutivo) para 2,8% em agosto

A taxa de inflação terá acelerado para 2,8% em agosto, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística. Será o quinto mês consecutivo que a variação homóloga sobe, caso a estimativa se confirme.

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do IPC terá aumentado para 2,8% em agosto de 2025, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior”, lê-se na nota do INE. Esta informação está ainda sujeita a revisão.

Já o IPC (Índice de Preços no Consumidor), comparativamente com o mês anterior, terá tido uma variação de -0,2% (-0,4% em julho e -0,3% em agosto de 2024).

“O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,5%, taxa idêntica à do mês precedente. A variação do índice relativo aos produtos energéticos foi -0,2% (-1,1% em julho) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá voltado a acelerar para 7,0% (6,1% no mês anterior).

Consumo e comércio externo puxaram pela economia no segundo trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% entre Abril e Junho, face ao primeiro trimestre de 2025, empurrado pelo consumo interno e por um saldo entre importações e exportações mais favorável a Portugal, confirmando-se assim a evolução estimada pelo Instituto Nacional de Estatística numa primeira leitura rápida dos dados, divulgada há um mês.

“Comparando com o primeiro trimestre de 2025, o PIB aumentou 0,6% em volume, após uma diminuição de 0,4% no trimestre anterior”, reitera o INE, na nota hoje divulgada. Também assim confirmando a inversão da tendência verificada no arranque do ano.

“O contributo da procura externa líquida para a taxa de variação em cadeia do PIB passou de -0,7 pontos percentuais (pp) para -0.2 pp, verificando-se um aumento das exportações de bens e serviços e uma desaceleração das importações”, acrescenta agora a autoridade estatística nacional, já na posse dos dados mais completos e desagregados sobre o comportamento da economia nacional no trimestre passado.

“No mesmo sentido evoluiu o contributo positivo da procura interna, que aumentou para 0,8 pp. (0,3 pp no trimestre anterior), verificando-se um crescimento do consumo privado.”

Isto significa também que a economia ainda pode chegar ao final de 2025 a crescer em torno de 2%, mas para isso terá de apresentar neste segundo semestre um desempenho semelhante o do segundo semestre de 2024.

Segundo contas feitas pelo PÚBLICO, repetindo as taxas de crescimento de 2024 nesse período, de 0,6% no terceiro trimestre e de 1,4% no quarto, a variação anual do PIB ficaria em +1,9%.

Por agora, salienta-se o regresso do PIB a variações em cadeia de sinal positivo, depois da quebra registada nos primeiros três meses de 2025.

Já em termos homólogos, o PIB cresceu 1,9% no segundo trimestre deste ano face ao de 2024. O contributo da procura interna para esta variação homóloga “diminuiu ligeiramente”, diz o INE, destacando porém uma “ligeira aceleração do consumo privado”. O consumo público, por seu lado, “acelerou ligeiramente”.

Em sentido inverso, o investimento “registou um crescimento menos pronunciado”.

Ao analisar as diferentes componentes, o INE apurou que o ritmo de crescimento das despesas das famílias também aumentou ligeiramente em termos homólogos. O ritmo foi maior nas despesas de consumo em bens duradouros (+7,9%), tendo até desacelerado, face ao trimestre anterior, nas despesas em bens não duradouros – ainda que também nestes a despesa das famílias continue a crescer de ano para ano.

No investimento, o crescimento homólogo foi de 5,6%, menos do que os 6,4% do primeiro trimestre de 2025. Porém, na formação bruta de capital fixo, o investimento até acelerou (passou de +2,6% para +3,1%), numa base homóloga trimestral, graças sobretudo ao contributo dos aumentos no investimento em construção (+5,7%) e do investimento em produtos de propriedade intelectual (+5,4%).

Já o investimento em máquinas e equipamentos bem como equipamentos de transporte registam quebras, com variações homólogas negativas.

Nuno Melo defende que as celebrações do 25 de Novembro são “uma prioridade” para a AD e diz que conta com apoio de figuras do PS

O ministro da Defesa, Nuno Melo, defendeu, esta sexta-feira, que a criação de uma comissão para organizar as celebrações do 25 de Novembro sempre foi uma prioridade para a Aliança Democrática (AD), embora a iniciativa não seja exclusiva dos partidos do Governo, uma vez que setores do PS têm defendido historicamente as celebrações.

Depois de o Governo ter anunciado a criação de uma comissão “apartidária” para comemorar a data, o governante afirmou à Rádio Observador que é necessário valorizar este dia e que não são apenas os partidos do Governo a serem vocais nesta matéria. “A verdade é que foi sempre uma prioridade. Os partidos da AD, com nuances, lutaram sempre pelas comemorações. No que tem que ver com o CDS, essas comemorações aconteceram sempre. E esse esforço é muito nítido em vários partidos, até no Partido Socialista há quem há muito reclame, de forma muito vocal, as comemorações do 25 de Novembro”, sublinhou o ministro no programa Explicador.

Ministro da Defesa defende que as celebrações do 25 de Novembro não são só uma bandeira da AD

Para Nuno Melo, “o Governo da AD é constituído por dois partidos que, no essencial, defendem há muitos anos as comemorações do 25 de Novembro”, que “traduz a democracia e a liberdade e devolve ao 25 de Abril a sua vocação originária”. “Pertenço a um partido que todos os anos, sem exceção, celebra o 25 de Novembro e a comissão faz justiça a uma data que é um referencial da liberdade que hoje desfrutamos“, sublinhou.

O ministro justifica, ainda, a comemoração da data com o atual contexto parlamentar. “A política é feita de circunstâncias, é feita de uma avaliação do contexto político de cada momento e o contexto político que agora permitiu o que estamos a fazer porventura no passado não estaria conjugado da mesma forma”, referiu, acrescentando que nos últimos anos as propostas feitas pelo partido para comemorar o 25 de Novembro foram sempre chumbadas por outras composições parlamentares, muitas vezes “por uma esquerda que tem complexos de esquerda“.

Nuno Melo terá de indicar um presidente para assegurar o comando da comissão. Embora tenha dito que os convites ainda não foram feitos, o ministro da Defesa admitiu que gostaria de ver o general Ramalho Eanes na chefia das comemorações.

Ainda assim, considera difícil: “O general Ramalho Eanes é, para mim, uma referência viva do 25 de Novembro, um militar ilustre, uma pessoa absolutamente consensual no nosso regime democrático. Pudéssemos nós contar com o general Ramalho Eanes numa função tão determinante se não fosse a circunstância do próprio”.

Na quinta-feira, durante o briefing pós-Conselho de Ministros, Nuno Melo anunciou que a comissão será composta por nove membros: um presidente designado pelo ministro, três membros indicados pelo presidente da Assembleia da República, o representante designado pela ministra da Cultura, o diretor geral de política de Defesa Nacional, o presidente da comissão portuguesa de história militar, o representante da sociedade histórica da independência nacional.

A composição da comissão irá refletir, para o Governo, a “transversalidade” e “diversidade” da celebração, ao ser “apartidária”. Nuno Melo justificou, durante o briefing, que Portugal “cumprirá assim a sua obrigação em relação a uma data que é fundamental para a consolidação da democracia e da liberdade”. “Temos consciência de que 25 de Novembro devolveu ao 25 de Abril o seu propósito originário“, disse.

O governante assegurou, ainda, que a nova comissão não vai colidir “em nada” com a comissão que está a organizar as comemorações do 25 de Abril. “O 25 de Novembro confirma o 25 de Abril. Uma e outra data são igualmente muito importantes“.

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GNR realiza a partir desta sexta-feira operação de patrulhamento e fiscalização de motos

A GNR vai intensificar a partir desta sexta-feira a fiscalização aos condutores de motociclos nas vias de maior intensidade de tráfego, com especial atenção nos acessos ao concelho da Vidigueira onde decorre a “25.ª Concentração Motard”.

A Operação “Moto IV”, que começa esta sexta-feira e termina no domingo, visa contribuir para a redução da sinistralidade rodoviária, garantir a segurança da circulação dos veículos, cumprimento das normas rodoviárias e apoiar todos os utentes das vias, explica a GNR em comunicado.

A GNR vai dar especial atenção ao patrulhamento e fiscalização nas vias de acesso ao concelho de Vidigueira, no distrito de Beja, devido à realização entre esta sexta-feira e domingo da “25.ª Concentração Motard da Vidigueira”, prevendo-se um aumento significativo do tráfego.

“Os condutores dos veículos de duas rodas a motor podem ser considerados como um grupo de risco pelo facto das consequências dos acidentes serem normalmente mais graves, tendo em conta a menor capacidade de proteção, em caso de colisão ou despiste”, alerta a GNR na nota.

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