José Ramalho e Miguel Lopes/Gonçalo Parreira conquistam bronzes nos Jogos Mundiais

O canoísta português José Ramalho foi este sábado medalha de bronze na distância curta de K1 e a dupla de ginastas Miguel Lopes e Gonçalo Parreira arrecadaram também o bronze em acrobática nos Jogos Mundiais, em Chengdu, na China.

A primeira subida ao pódio pertenceu a José Ramalho, ao ser terceiro classificado na final de K1 distância curta, com o tempo de 14.08,95 minutos.

Ramalho, que já tinha sido terceiro na sua série de qualificação, concluiu a prova com mais 23,49 segundos do que o vencedor, o dinamarquês Mads Brandt (13.45,46), e mais 23,34 do que o medalha de prata, o sul-africano Hamish Lovemore (13.45,61).

Na ginástica acrobática, última prova do dia para os portugueses, Miguel Lopes e Gonçalo Parreira garantiram o último lugar do pódio, com 28.550 pontos, atrás de Espanha (28.820) e Azerbaijão (28.730) e à frente do Cazaquistão (27.760).

A dupla lusa tinha garantido um lugar na final a ‘4’, então com o melhor desempenho na qualificação, com 56.560 pontos.

Ainda na canoagem, na final de K1 distância curta feminina, Maria Rei foi sexta classificada, com o tempo de 16.07,97 minutos, em prova ganha pela sueca Melina Andersson (15.20,64), tendo a húngara Vanda Kiszli arrebatado a medalha de prata (15.36,86) e a italiana Susanna Cicali a de bronze (15.43,79).

Primeira portuguesa de sempre a competir na arte marcial chinesa de wushu, no combinado nanquan-nandao, Sílvia Cruz acabou a prova no sétimo lugar, tendo este sábado subido um lugar na disciplina de nanquan, depois de ocupar a oitava posição na sexta-feira, após competir em nandao.

Em duplo mini-trampolim, Diogo Cabral concluiu a qualificação no sétimo lugar, com 47.800, falhando assim um dos quatro primeiros lugares que davam acesso às meias-finais.

No andebol de praia, as seleções lusas vão disputar no domingo os quartos de final, apesar de desfechos diferentes nos jogos deste sábado: a equipa feminina perdeu (2-0) e a masculina venceu (2-0), em ambos os casos diante da Croácia.

No domingo, a seleção feminina defronta nos ‘quartos’ a Espanha e a masculina terá pela frente a Tunísia.

Também em desporto coletivo, no corfebol, equipa mista, Portugal somou este sábado a primeira vitória na fase preliminar, após bater a China por 21-9, defrontando no domingo a seleção de Taiwan.

As medalhas de bronze deste sábado de José Ramalho e de Miguel Lopes e Gonçalo Parreira permitiram a Portugal elevar para cinco as subidas ao pódio nos Jogos Mundiais, depois do ouro de Gabriel Albuquerque e Lucas Santos em trampolim sincronizado, e da prata e bronze nos pares mistos, de Lara Fernandes e Gabriel Henriques, e de pares femininos, Beatriz Carneiro e Inês Faria, em ginástica acrobática.

Os Jogos Mundiais, que começaram na quinta-feira e decorrem até 17 de agosto, constituem um evento internacional em que são disputadas modalidades não olímpicas, mas que são reconhecidas pelo Comité Olímpico Internacional (COI).

Há finalmente boas notícias para quem tem um Tesla

A Tesla acaba de anunciar oficialmente uma das maiores expansões da sua rede de Superchargers em Portugal. Esta novidade beneficia diretamente das grandes mudanças na mobilidade elétrica no nosso país.

A primeira grande notícia é que os Superchargers V4 vão finalmente ser instalados em Portugal. Estes contam com uma potência de 350 kW, bastante superior aos 250 kW do V3. Oferecem também maior compatibilidade com veículos elétricos não Tesla.

Além disso, já se sabe que a marca vai aumentar o número de carregadores nas localizações existentes, instalar novos postos em outras regiões e disponibilizar o carregamento para veículos de outras marcas. Assim, a Tesla prepara-se para criar um total de 64 novos postos nos quatro pontos Supercharger em solo nacional.

Alcácer do Sal: 14 novos carregadores + atualização dos existentes;

Alcantarilha: 12 novos carregadores + atualização dos existentes;

Fátima: 18 novos carregadores + atualização dos existentes;

Mealhada: 20 novos carregadores + atualização dos existentes

Além da expansão nos quatro postos nacionais que existem, a Tesla vai também instalar novos Superchargers em várias zonas do país, nomeadamente Castelo Branco (8 postos); Loulé (8 postos) e Matosinhos (12 postos).

Cascais, Guimarães, Leça da Palmeira, Leiria, Portimão e Lisboa (zona central) também estão na calha, mas ainda não há detalhes sobre o número de carregadores para estas áreas.

O que mudou com a nova legislação?

Assim sendo, a nova legislação simplifica todo o processo já que deixa de ser necessário a contratualização prévia com determinado(s) fornecedor(es) de energia. Permite o pagamento diretamente no local, uma situação que já era pedida pelos condutores há muitos anos.

Durante anos, o crescimento da rede Tesla em Portugal foi condicionado por limitações legais. O sistema Mobi.E obrigava à integração dos carregadores num modelo centralizado, pouco compatível com o ecossistema próprio da Tesla.

Além disso, o novo quadro legal obriga a que postos de carregamento com mais de 50 kW tenham métodos de pagamento eletrónicos (como QR codes e cartões bancários) e apresentem de forma clara o preço por kWh antes do carregamento.

A empresa de Elon Musk está também a ouvir os utilizadores, disponibilizando no seu site oficial uma ferramenta para sugerir novas localizações para futuros Superchargers.

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“O cessar-fogo de Trump deixa uma porta aberta a outros países que queiram fazer o mesmo que a Rússia. O direito internacional está no lixo”

Antes do anúncio do encontro com Putin, Trump disse que o fim da guerra na Ucrânia ia envolver “alguma troca de territórios”. Zelensky já se veio manifestar sobre o assunto e garantiu que “os ucranianos não vão dar a sua terra a ocupantes” e pede que nenhuma decisão sobre o futuro país seja feita sem a própria Ucrânia presente. Se a expectativa sobre o encontro já era grande, maior ficou depois de todas estas declarações.

O que podemos esperar do encontro que vai acontecer no Alasca já na próxima sexta-feira? O que significa tudo isto política interncional? “O cessar-fogo de Trump deixa uma porta aberta a outros países que queiram fazer o mesmo que a Rússia. Reconhecer uma ocupação depois de uma guerra de conquista já não acontecia desde 1945. A Carta das Nações Unidas e o direito internacional estão no lixo”, explica Bruno Cardoso Reis, o convidado deste ‘Elefante na Sala’. Ouça-o aqui junto dos comentadores Ana Cavalieri e João Maria Jonet.

Este programa foi emitido na SIC Notícias a 9 de agosto.

Depois do podcast Decisão América, chega o Elefante na Sala, com a análise e todas as novidades sobre a política americana, com Ana Cavalieri e João Maria Jonet.

Zelensky discutiu “situação diplomática” com Macron e diz que é vital a Rússia não voltar a “enganar ninguém”

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou este sábado que discutiu a “situação diplomática” sobre a Ucrânia com o homólogo francês, Emmanuel Macron, por telefone, antecedendo a cimeira dos líderes da Casa Branca e do Kremlin na próxima sexta-feira.

“Trocámos opiniões sobre a situação diplomática”, disse Zelensky nas redes sociais, acrescentando que “é realmente importante que os russos não consigam enganar ninguém novamente”.

Na sua mensagem, o Presidente ucraniano sublinhou que “todos precisam de um fim genuíno para a guerra”, bem como de “bases de segurança fiáveis para a Ucrânia e outras nações europeias”.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, revelou que também discutiu os últimos desenvolvimentos diplomáticos sobre o conflito na Ucrânia com Zelensky.

Em comunicado, Starmer anunciou uma reunião de conselheiros de segurança nacional europeus e norte-americanos este sábado em Londres promovida pelo chefe da diplomacia britânica, David Lammy, e pelo vice-Presidente dos Estados Unidos, JD Vance, dedicada à Ucrânia.

Esta reunião será “uma oportunidade crucial para discutir os progressos necessários para alcançar uma paz justa e duradoura” na Ucrânia, considerou Starmer.

Esta ronda de contactos sucede logo após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado na sexta-feira que o seu “tão aguardado encontro” com o homólogo russo, Vladimir Putin, terá lugar em 15 de agosto no estado norte-americano do Alasca.

Numa curta mensagem, Trump afirma que serão divulgados mais tarde detalhes sobre o encontro, focado na tentativa de alcançar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.

Em Moscovo, o conselheiro presidencial russo para os Assuntos Internacionais, Yuri Ushakov, confirmou a data e local do encontro.

A cimeira foi anunciada no dia em que expirava o prazo estabelecido por Trump para a Rússia suspender a sua ofensiva na Ucrânia, sob ameaça de agravamento de sanções diretas e sanções secundárias a países que comprem hidrocarbonetos russos.

A última ronda de negociações diretas entre os dois beligerantes em Istambul, em julho, resultou apenas numa nova troca de prisioneiros e de restos mortais de soldados.

Numa tentativa de desbloquear as negociações, o enviado norte-americano Steve Witkoff foi recebido na semana passada por Vladimir Putin, e na quinta-feira Moscovo anunciou um “acordo de princípio” para uma próxima cimeira de alto nível entre os líderes norte-americano e russo.

O Kremlin exclui porém um encontro entre Putin e Zelensky e afirma que só fará sentido no final de um processo negocial, quando houver acordo em relação aos termos para a paz na Ucrânia, invadida pela Rússia em fevereiro de 2022.

O anúncio sobre a data e local do encontro com Putin foi feito pouco depois de Trump sugerir que um acordo de paz para a Ucrânia poderá incluir “trocas de territórios” entre Moscovo e Kiev, que “beneficiariam ambos” os beligerantes, embora reconhecendo que estas negociações são “complicadas”

Já hoje, o Presidente ucraniano alertou para qualquer “decisão que seja tomada sem a Ucrânia”, reafirmando que os ucranianos “não vão abandonar a sua terra para os ocupantes”, referindo-se à Rússia, que intensificou a sua ofensiva desde julho no leste e norte do país, a par de campanhas sucessivas de bombardeamentos nas principais cidades.

“Qualquer decisão que seja tomada contra nós, qualquer decisão que seja tomada sem a Ucrânia, será uma decisão contra a paz”, avisou Zelensky nas redes sociais, advertindo ainda que, nesse caso, a iniciativa “nasce morta”.

Temos maior probabilidade de ser mortos por um elefante ou por um asteróide?

Apesar de ainda ser um risco muito pequeno, a probabilidade de um asteróide cair na Terra é maior do que de uma pessoa ser atingida por um raio. Muitas das fobias mais comuns são baseadas em cenários pouco prováveis, como ser atacado por um tubarão ou a queda de um avião. Um novo estudo publicada no The Planetary Science Journal decidiu pegar neste conceito para colocar a ameaça dos asteróides em perspetiva, revelando que, embora tais eventos sejam raros, o risco de um grande asteróide cair pode ser maior do que muitas pessoas imaginam. A investigação, liderada pela Professora Carrie Nugent,

Mais de 150 detidos em Londres num novo protesto de apoio à Palestine Action

Mais de 150 pessoas foram detidas este sábado em Londres na sequência de um protesto contra a proibição da organização não governamental (ONG) pró-palestiniana Palestine Action, naquela que foi a maior manifestação desde que o grupo foi banido no início de julho ao abrigo de uma lei antiterrorismo do ano 2000.

Segundo o jornal The Guardian, a polícia metropolitana londrina chamou inclusivamente outras forças de segurança para conseguir uma “presença policial significativa” na capital britânica, face à existência de diversas ações de protesto no fim de semana.

A praça diante do parlamento britânico foi o epicentro dos protestos, numa manifestação organizada pelo grupo de campanha Defend Our Juries, com os manifestantes a empunharem cartazes que faziam referência ao Palestine Action.

A proibição significa que ser membro ou apoiar a organização Palestine Action é um crime punível com uma pena até 14 anos de prisão, ao abrigo da Lei do Terrorismo de 2000.

“O ministro do Interior deixou claro que a proibição da Palestine Action não tem a ver com a Palestina, nem afeta a liberdade de protestar pelos direitos palestinianos”, adiantou antes do protesto um porta-voz do Ministério do Interior.

Os advogados desta ONG têm argumentado que a proibição representa “um abuso autoritário” de poder, segundo a BBC.

O atual Governo do Reino Unido, liderado por Keir Starmer, promoveu a ilegalização do grupo após um ataque a uma base aérea, no qual vários ativistas grafitaram aeronaves militares, com as autoridades a estimarem prejuízos no valor de 7 milhões de libras (8,1 milhões de euros).

O vice-comissário adjunto da Polícia Metropolitana, Ade Adelekan, realçou a experiência da Polícia Metropolitana “com protestos em grande escala, incluindo aqueles em que a atividade de protesto se transforma em criminalidade, exigindo detenções”.

“Teremos os recursos e os processos necessários para responder a qualquer eventualidade. Qualquer pessoa que demonstre apoio à Palestine Action pode esperar ser presa. Mais uma vez, exorto as pessoas a considerarem a gravidade desse resultado. Uma prisão ao abrigo da Lei do Terrorismo pode ter implicações muito reais a longo prazo”, acrescentou.

Constrangimentos na urgência de obstetrícia de Aveiro podem “manter-se” até Dezembro

Se não for possível reforçar o serviço de ginecologia/obstetrícia com mais clínicos e se os médicos do quadro, que já atingiram o limite anual de horas extraordinárias, não realizarem mais trabalho suplementar, a urgência do Hospital de Aveiro pode continuar a registar constrangimentos até ao final do ano, admite a Unidade Local de Saúde (ULS) em resposta dada a uma pergunta feita pelo PS. A falta de clínicos levou ao pedido de demissão do director do serviço do cargo e a um pedido de intervenção por parte da Ordem dos Médicos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

A história celebra-se no festival Neopop: vamos dançar como se fosse 1994 outra vez

A variedade a nível de influências e sons que o Neopop apresenta este ano é considerável, e o primeiro dia foi uma mostra dessa variedade. Desde o puro house até ao hard techno, foi uma noite em que qualquer fã de eletrónica pôde encontrar o seu nicho. No entanto, esta sexta-feira o minimal techno e as influências industriais dominaram a atenção do público durante grande parte da noite. Em vez da versatilidade, fomos apresentados com pura qualidade do início ao fim, e o público respondeu com elevada energia e a sua presença: o recinto do Forte de Santiago da Barra viu se muito mais cheio ao segundo dia.

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Detidas mais de 150 pessoas em protesto solidário com grupo pró-Palestiniano proibido por Londres

A polícia metropolitana do Reino Unido deteve mais de 150 pessoas que se manifestavam contra a decisão do governo de proibir o grupo Palestine Action (Ação pela Palestina).

As detenções ocorreram depois de uma multidão se reunir com cartazes de apoio à organização em frente ao parlamento britânico.

O parlamento britânico aprovou no início de julho a proibição da atividade do grupo Palestine Action no Reino Unido e classificou-o como “organização terrorista”.

O processo foi desencadeado pelo governo após alguns membros do grupo terem invadido uma base aérea da Royal Air Force, em junho, e terem danificado aviões. Na altura, o grupo Palestine Action alegou que o protesto visou interromper “a participação direta do Reino Unido” em “genocídios e crimes de guerra no Médio Oriente”, nomeadamente na guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

As autoridades estimaram os prejuízos no valor de 7 milhões de libras (8,1 milhões de euros). Quatro pessoas foram então detidas.

Os legisladores britânicos determinaram que pertencer ao movimento Palestine Action passaria a ser crime, punível com até 14 anos de prisão.

Peritos da ONU criticaram a decisão de Londres, assinalando que “meros danos materiais, sem colocar em perigo a vida de outras pessoas, não são suficientemente graves para serem classificados como terrorismo”.

O co-fundador do movimento, Huda Ammori, ganhou uma ação para recorrer da decisão do governo britânico.

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