Renato Veiga a caminho de Espanha

O defesa Renato Veiga deixa o Chelsea e estará a caminho do Villarreal.

O internacional luso vai custar 25 milhões de euros, mais 4.5 em objetivos ao clube espanhol, segundo Fabrizio Romano, jornalista especialista no mercado de transferências.

A confirmar-se esta transferência, Renato Veiga torna-se o jogador mais caro do “submarino amarelo”.

Presidente dos EUA garante ter parado seis ou sete guerras. Quais são e qual foi o papel de Trump?

A pedido de várias publicações internacionais, incluindo jornais como o New York Times ou o Independent, a Casa Branca providenciou uma lista das guerras que Trump teria conseguido resolver. São elas: Arménia e Azerbaijão; República Democrática do Congo e Ruanda; Índia e Paquistão; Israel e Irão; Camboja e Tailândia; Egito e Etiópia. Em alguns casos, recebe os créditos por contribuir para desbloquear impasses prolongados; noutros o seu papel é rejeitado ou pouco claro. Há ainda casos em que os confrontos prosseguem apesar de acordos de cessar-fogo e outros que são descritos como um “alívio temporário” e não uma paz duradoura. Apesar disso, Trump tem reiterado que já deveria ter recebido “quatro ou cinco vezes” o Prémio Nobel da Paz.

A 8 de agosto, o Presidente norte-americano recebeu na Casa Branca o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan. Nesse encontro, descrito como histórico, Donald Trump presidiu à assinatura de uma declaração conjunta de paz para pôr fim ao conflito de cerca de quatro décadas entre as duas ex-repúblicas soviéticas.

Os dois vizinhos estão em guerra desde o final dos anos 80 sobre o controlo de Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa onde os dois maiores grupos étnicos são os arménios e os azeris. O território é reivindicado pela Arménia e pelo Azerbaijão desde a queda do império russo. É o conflito “mais antigo da Eurásia pós-soviética”, segundo o Crisis Group. Em 2023 iniciou-se um novo capítulo conturbado, quando as tropas de Baku assumiram controlo total da região, levando à fuga de quase 100 mil arménios.

O encontro organizado pela administração norte-americana visou pôr fim ao conflito, que chegou a ser mediado pelo Kremlin. Mas, desde a invasão em larga escala da Ucrânia, a atenção da Rússia sobre a região diminuiu.

Na declaração conjunta ficou estabelecido que os dois países renunciam a todas as reivindicações sobre o território do vizinho; se abstêm de usar a força um contra o outro; e se comprometem a respeitar o direito internacional, segundo o texto assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros das duas ex-repúblicas soviéticas e publicado dias depois do encontro na Casa Branca. Como parte do acordo, a Arménia comprometeu-se a conceder aos EUA o direito a desenvolver um importante corredor de trânsito no seu território com o nome “Rota Trump para a Paz e Prosperidade Internacional”.

“Foi muito tempo, 35 anos; eles lutaram, e agora são amigos, e vão ser amigos durante muito tempo (…). Muitos tentaram encontrar uma resolução, incluindo a União Europeia. Os russos trabalharam muito nisso; nunca aconteceu. O dorminhoco Joe Biden tentou, mas sabem o que aconteceu aí”, afirmou o líder dos EUA ao lado de Aliyev, que destacou o “milagre” operado por Trump e Pashinyan, que salientou o “marco significativo”.

Ambos os líderes sublinharam que o Presidente norte-americano devia receber o Prémio Nobel da Paz pelo seu papel na mediação. No entanto, ainda não foi assinado um acordo de paz. O Azerbaijão exige que a Arménia altere a sua Constituição, em que Baku considera estar implícita uma reivindicação ao seu território. As forças do Azerbaijão também ainda ocupam atualmente pequenas áreas do território da Arménia, citando motivos de segurança.

Alguns especialistas têm alertado que, mesmo perante a evolução rumo a um acordo, a região vai continuar a precisar da atenção de Trump. “Desejos e declarações verbais não são suficientes”, escreveram dois antigos embaixadores norte-americanos num recente artigo no Atlantic Council. No texto, em que referem que a declaração “avançou a paz”, sublinham que Washington “não pode desistir agora”.

O Camboja e a Tailândia são considerados rivais há décadas no Sudeste Asiático. No final do mês de julho, os dois países envolveram-se durante vários dias em confrontos que levaram à morte de pelo menos 42 pessoas e provocaram 300.000 deslocados. Há cerca de 14 anos os dois países tinham-se envolvido em confrontos perto de espaços religiosos, que resultaram em cerca de 20 vítimas mortais e na deslocação de dezenas de milhares que vivem perto da fronteira.

A rivalidade dos dois países tem origem num acordo assinado em 1907 pela monarquia de Sião (a antiga designação de Tailândia) com França, que estipulava as fronteiras entre o país e o que hoje corresponde ao Camboja, cujos territórios foram controlados pelos franceses até 1953. No centro da disputa há também vários templos hindus, como o Prasat Ta Moan Thom e o Preah Vihear, ambos localizados perto da fronteira entre os dois países.

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Quando os confrontos deste ano irromperam, houve um primeiro contacto das autoridades da Malásia e depois da China. Numa altura em que a administração norte-americana estava a negociar acordos comerciais com vários países, Trump usou as tarifas como arma. O Presidente dos EUA explicou que disse aos líderes da Tailândia e do Cambodia que iria travar as negociações sobre os acordos se os dois países não alcançassem um cessar-fogo.

Num exclusivo da Reuters sobre como foi possível quebrar o impasse lê-se que Trump ligou ao primeiro-ministro tailandês no dia 26 de julho. No dia seguinte estava a anunciar ao mundo que os dois países tinham concordado negociar um cessar-fogo e ameaçou que Washington não iria avançar com negociações de tarifas até que a situação fosse resolvida.

A 28 de julho uma delegação do Cambodia e outra da Tailândia reuniram-se na Malásia e chegaram a um acordo de cessar-fogo após cinco dias de confrontos. Lim Menghour, funcionário do governo de Phnom Penh que trabalha com política externa, disse, citado pela Reuters, que o país aceitou a oferta inicial da Malásia para conversações, mas que a Tailândia não se mexeu até à intervenção de Trump. Já o governo da Tailândia manteve sempre um canal aberto com a China, que mostrou interesse em mediar a paz, segundo explicou o primeiro-ministro Hun Manet, um dos líderes que nomeou Trump para o Prémio Nobel da Paz. A CNN recorda também a intervenção da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

Mais uma rivalidade histórica, desta vez entre duas potências nucleares. A tensão aumentou no final de abril deste ano na região de Caxemira, que é reivindicada pelos dois países e já levou a três guerras em larga escala. Atualmente, o território está dividido em três zonas: uma indiana, uma paquistanesa e outra chinesa.

Os confrontos de 2025 começaram depois do ataque de 22 de abril a uma estância turística na parte da região administrada pelas autoridades indianas e que foi levado a cabo pela Frente da Resistência, um grupo relativamente desconhecido que tem atacado alvos hindus na Caxemira indiana. Foram alvejados 26 homens, 25 dos quais cidadãos indianos hindus. As autoridades de Nova Deli acusaram o Paquistão de estar por trás do ataque e de ter apoiado o grupo, alegações que Islamabad rejeitou.

Não convencida, a Índia tomou numa primeira fase uma série de medidas: deu 48 horas para que todos os cidadãos paquistaneses saíssem de território indiano; suspendeu a emissão de vistos; fechou fronteiras e expulsou diplomatas do Paquistão; suspendeu a sua participação num tratado de partilha de água (algo que poderia alterar os caudais dos rios e criar graves perturbações no abastecimento de água em território paquistanês); iniciou exercícios militares perto da Linha de Controlo e reforçou a sua presença na região.

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Em pouco tempo a Linha de Controlo foi palco de várias provocações militares. No dia 9 de maio cinco civis, incluindo uma criança de dois anos, foram mortos na Caxemira paquistanesa por fogo de artilharia indiana, segundo denunciaram as autoridades à AFP. O exército indiano tinha informado no mesmo dia que as forças armadas indianas tinha respondido “adequadamente aos disparos não provocados do exército paquistanês” ao longo da Linha de Controlo. Os confrontos foram descritos como os mais graves das últimas duas décadas, provocando dezenas de mortes civis de ambos os lados.

Onde é que entra Donald Trump? Os relatos divergem. Horas depois de o Paquistão anunciar uma operação militar contra a Índia, o Presidente norte-americano revelou na sua conta pessoal da Truth Social que Nova Deli e Islamabad tinham firmado um cessar-fogo “total e imediato”. “Evitámos um conflito nuclear. Penso que poderia ter sido uma guerra nuclear grave, milhões de pessoas poderiam ter sido mortas, por isso estou muito orgulhoso”, diria mais tarde a partir da Casa Branca.

A Índia reconhece que Trump interveio, mas garante que negociou diretamente com o Paquistão para pôr fim aos confrontos. Sublinha também que as autoridades de Islamabad pediram um cessar-fogo sob pressão dos ataques indianos. As autoridades paquistanesas negam, tendo agradecido a Trump pelo seu contributo e garantido que vão nomear o líder norte-americano para o Prémio Nobel da Paz.

No final de janeiro, Goma, uma cidade rica em minerais na República Democrática do Congo, foi ocupada pelo M23 — grupo insurgente apoiado pelo Ruanda. Depois da revolta contra o governo ter falhado em 2012, os rebeldes, que se tinham mantido afastados dos holofotes, procuraram reconstruir-se. Em 2022, lançavam uma nova ofensiva e começavam a ocupar territórios na região leste do país.

O avanço em Goma, como o Observador explicava neste especial, foi desencadeado por negociações falhadas entre o Presidente da RD Congo, Félix Tshisekedi, e o Presidente do Ruanda, Paul Kagame. O processo estava a ser mediado por Angola, mas no final do ano passado Kagame recusou aparecer num dos encontros, criticando o líder congolês pela falta de resultados.

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Têm sido muitas as tentativas para mediar o conflito, envolto em interesses políticos, económicos e securitários. Em junho, Donald Trump recebeu na Casa Branca delegações dos dois países, que assinaram um acordo que prevê o respeito pela integridade territorial e o fim das hostilidades. O documento, assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países africanos também ajudará as empresas norte-americanas a obter acesso a minerais essenciais necessários para grande parte da tecnologia mundial, como o cobalto.

“Estamos a receber, para os Estados Unidos, muitos dos direitos minerais do Congo”, sublinhou Trump antes de cerimónia para firmar o acordo, que descreveu como um “triunfo glorioso”. Apesar de terem sido os EUA a mediar o acordo, o Qatar está a promover conversações. Esta segunda-feira foi marcada por um encontro de delegações do Congo e Ruanda em Doha, no qual foi assinada uma declaração de princípios em que os países se comprometiam a pôr fim aos combates e alcançar um acordo de paz, noticiou a Al Jazeera.

Apesar do acordo promovido por Trump, os combates têm continuado. Num relatório publicado a 6 de agosto, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) indicavam ter recebido relatos em primeira mão de que pelo menos 319 civis foram mortos por combatentes do M23, auxiliados por membros da Força de Defesa de Ruanda, entre 9 e 21 de julho na província de Kivu. Além disso, o grupo de rebeldes abandonou as negociações de paz com o governo da República Democrática do Congo.

Não é um conflito militar, mas diplomático. No centro da discussão está a barragem hidroelétrica da Etiópia no rio Nilo, o maior projeto de produção desta energia em África. O Egito tem denunciado repetidamente que o projeto pensado por Adis Abeba é uma ameaça ao abastecimento de água no país, um aviso a que o Sudão também se tem aliado.

O primeiro-ministro da Etiópia anunciou a 3 de julho que a barragem, localizada no Nilo Azul, na fronteira entre a Etiópia e o Sudão, foi terminada. “Aos nossos vizinhos a jusante — Egipto e Sudão — a nossa mensagem é clara: a Barragem Renaissance não é uma ameaça, mas uma oportunidade partilhada … A energia e o desenvolvimento que vai gerar irão elevar não só a Etiópia”, garantiu, citado pela Al Jazeera. Prevê-se que a barragem produza cerca de 5.000 megawatts (MW), o dobro da atual capacidade de produção de Adis Abeba.

O conflito não evoluiu até agora para confrontos, mas o Presidente dos EUA chegou a avisar no seu primeiro mandato na Casa Branca que o Egito poderia “rebentar” com a barragem.

A 29 de junho, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito anunciou que as conversações com a Etiópia sobre a barragem tinham cessado. Trump sublinhou que vai resolver o assunto rapidamente, reivindicando também a manutenção da paz entre o Egito e a Etiópia. Para já nenhum acordo formal foi alcançado entre o Egito e a Etiópia para resolver as suas diferenças.

Na lista de guerras da Casa Branca sobre os conflitos que o Presidente norte-americano parou ou impediu consta também a Sérvia e o Kosovo. Porém, não houve ameaças de guerra entre os dois vizinhos durante o segundo mandato de Trump.

Kosovo, uma antiga província da Sérvia, declarou em 2008 a sua independência, sendo reconhecida por 100 países, mas não por Belgrado. As tensões são persistentes, mas não chegaram ao ponto de um conflito armado. Pristina conta atualmente com uma força de manutenção da paz da NATO, que tem sido reforçada em momentos mais sensíveis.

“A Sérvia e o Kosovo não estão a lutar nem a disparar um contra o outro, então não há uma guerra para acabar”, sublinhou à BBC Margaret MacMillan, historiadora e antiga professora da Universidade de Oxford. Questionada pela estação televisiva britânica, a Casa Branca apontou para os esforços diplomáticos de Donald Trump no seu primeiro mandato. Referia-se ao acordo de normalização. Isto porque em 2020 os dois países assinaram acordos de normalização económica ao lado do líder norte-americano na Sala Oval, mas não estavam em guerra na altura.

Na chamada guerra dos 12 dias a intervenção de Trump é mais consensual. O conflito começou em meados de junho com ataques israelitas a infraestruturas nucleares iranianas. Telavive garantiu que infligiu pesados danos ao programa nuclear de Teerão, reivindicando também a morte de vários líderes militares, incluindo o Chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri. Trump confirmou que foi antecipadamente avisado sobre a ofensiva, descrita pelos israelitas como “preventiva”, pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O Irão retaliou com vagas de mísseis e drones.

A 21 de junho os EUA confirmaram ataques a três centrais nucleares iranianas. Na Truth Social o líder norte-americano descreveu que a ofensiva tinha sido bem sucedida e sublinhou que se tratava de um “momento histórico para os Estados Unidos da América, Israel e o mundo”. Teerão responderia com um ataque que não provocou vítimas à base norte-americana Al Udeid Air, no Qatar, e dias depois Trump anunciava um cessar-fogo. Desde então, Israel sugeriu que poderia atacar alvos iranianos novamente para combater novas ameaças.

Especialistas em conflitos são mais consensuais sobre o papel do líder dos EUA neste conflito. “Há sempre uma hipótese de a guerra ressurgir se o Irão reiniciar o seu programa de armas nucleares, mas, mesmo assim, eles estavam envolvidos numa guerra acirrada. E não havia um fim real à vista antes de o presidente Trump se envolver e fazer um ultimato”, disse Evelyn Farkas, diretora executiva do Instituto McCain da Universidade Estatal do Arizona, à Associated Press. Uma posição partilhada com Lawrence Haas, membro do American Foreign Policy Councill, que apontou que Washington foi essencial para o cessar-fogo, ainda que considere que poderá ser apenas um “alívio temporário” no conflito.

“Há muito aflição”: Incêndio com “força terrível” na Covilhã

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, fala numa situação de grande aflição devido ao agravamento do incêndio que lavra no concelho.

“Nas últimas horas, tal como ontem, o vento intensificou-se, sopra em várias direções, o incêndio anda de um lado para o outro. Temos três localidades – Dominguizo, Vales do Rio e Unhais da Serra – onde há muita aflição“, disse o autarca, à Renascença, pelas 18h45 desta quarta-feira.

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Vítor Pereira diz que populares, bombeiros e sapadores estão a fazer todos os esforços para combater um incêndio que lavra com uma “força terrível”.

Os meios aéreos não têm podido atuar devido ao fumo intenso, adianta o presidente da Câmara da Covilhã.

Na zona de Unhais da Serra, as chamas lavram junto a um hotel com dezenas de hóspedes e ameaça habitações, de acordo com a SIC Notícias.

Pelas 19h00, seis grandes incêndios estavam ativos em Portugal continental, com cerca de 3 mil operacionais, viaturas e meios aéreos, indica o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

[em atualização]

Google Photos vai permitir editar imagens apenas com comandos de voz ou texto

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Com esta novidade no Google Photos, bastará descrever a alteração desejada para aplicar edições instantâneas. E claro, os Pixel 10 serão os primeiros dispositivos com a funcionalidade.

O Google Photos vai simplificar a edição de imagens através de comandos de voz ou texto, permitindo alterações imediatas nas fotografias. A nova funcionalidade será inicialmente disponibilizada nos dispositivos Pixel 10 nos Estados Unidos, oferecendo a possibilidade de descrever as alterações desejadas diretamente no editor e observar os resultados de forma instantânea. Para além disso, está também a ser introduzido o suporte a C2PA Content Credentials, tornando mais transparente a identificação de imagens editadas com recurso a inteligência artificial.

O editor recentemente remodelado do Google Photos já proporcionava sugestões automáticas baseadas em IA, que combinam múltiplos efeitos para agilizar o processo de edição, ao mesmo tempo que concentra todas as ferramentas num único espaço. É possível interagir diretamente com áreas específicas da imagem, destacando ou circulando zonas que se pretendem alterar, como eliminar elementos indesejados do fundo.

O principal destaque vai para a edição conversacional. Graças às capacidades do Gemini, os utilizadores podem agora solicitar alterações personalizadas usando linguagem natural, dispensando a necessidade de escolher ferramentas ou ajustar parâmetros manualmente. A aplicação interpreta pedidos concretos, como “remover carros do fundo”, assim como instruções gerais, por exemplo, “restaurar esta fotografia antiga”. É também possível combinar várias solicitações numa única interação, como “eliminar reflexos e corrigir cores desbotadas”. Mesmo utilizadores sem ideias claras podem iniciar o processo com comandos simples, como “melhorar a imagem”, e adicionar instruções adicionais após cada alteração para aperfeiçoar o resultado.

Além das correções básicas de luz e remoção de outros elementos, o editor permite também dar asas à criatividade. É possível modificar fundos, adicionar elementos lúdicos, como chapéus ou óculos, e explorar combinações complexas sem necessidade de compreender o funcionamento interno das ferramentas. A flexibilidade é elevada, permitindo que alterações simples ou sofisticadas sejam realizadas apenas através da descrição verbal ou textual.

No que respeita à transparência, os dispositivos Pixel 10 passam a incluir credenciais C2PA no editor nativo da câmara, abrangendo todas as imagens captadas, com ou sem recurso a IA. O Google Photos incorpora agora este sistema, complementando o suporte a metadados IPTC e ao SynthID para conteúdos editados, permitindo que os utilizadores verifiquem a origem e as alterações aplicadas às fotografias diretamente na aplicação.

Vinte e dois incendiários em casa com pulseira eletrónica nos meses de maior calor

Vinte e duas pessoas condenadas pelo crime de incêndio florestal com pena suspensa estão neste momento obrigadas a permanecer em casa com pulseira eletrónica, entre os meses de julho e setembro.

De acordo com os dados avançados à Lusa pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), há 105 pessoas com pena de prisão suspensa por crime de incêndio florestal e, deste total, “22 têm a condição de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica no período de maior incidência de risco de fogos florestais, decretado pela proteção civil”.

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O período de maior incidência de risco de fogo foi definido pela proteção civil e estabelece os meses de julho, agosto e setembro como os mais críticos.

A possibilidade de determinar que uma pessoa condenada pelo crime de incêndio florestal com pena suspensa fique com pulseira eletrónica durante os meses de maior calor está prevista na lei há oito anos.

Desde 2017, ano em que o país ficou marcado pelos incêndios de Pedrógão e de outubro, que o tribunal pode decidir pela obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica “para o período coincidente com os meses de maior risco de ocorrência de fogos”, lê-se na respetiva lei.

Esta segunda-feira, o PAN entregou um projeto de lei na Assembleia da República para que, através da alteração do Código Penal, todos os condenados pelo crime de incêndio florestal que estejam em liberdade sejam obrigados a utilizar pulseira eletrónica entre maio e outubro.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo os dados provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.

Rui Oliveira é segundo no Renewi Tour

O ciclista português Rui Oliveira (UAE Emirates) ocupa a segunda posição do Renewi Tour, depois da primeira etapa, conquistada esta terça-feira ao sprint pelo belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step), em Breskens, na Bélgica.

Graças às bonificações conseguidas nos sprints intermédios, o campeão olímpico de madison, que esteve na fuga, formada após um corte no pelotão, terminou a primeira etapa na segunda posição da geral, a dois segundos de Merlier, e com menos um do que o belga Dries de Bondt (Decathlon AG2R La Mondiale).

No final dos 182,6 quilómetros entre Terneuzen e Breskens, Merlier impôs-se no sprint, em 3:40.05 horas, o mesmo tempo do belga Arnaud de Lie (Lotto) e do colombiano Juan Sebastián Molano (UAE Emirates), segundo e terceiro, respetivamente.

A segunda etapa, igualmente num percurso de 172,7 quilómetros praticamente plano, liga Blankenberge a Ardooie.

Antártida corre risco de mudanças abruptas com “consequências catastróficas”, alertam especialistas

A Antártida corre o risco de mudanças abruptas e potencialmente irreversíveis no gelo, no oceano e nos ecossistemas com “consequências catastróficas” para as próximas gerações, indica um estudo divulgado esta quarta-feira na revista científica Nature.

O novo trabalho de investigadores da Universidade Nacional Australiana (ANU) e da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), em colaboração com cientistas de cada um dos principais centros de investigação da Austrália no continente do Polo Sul, assinala que, a menos que sejam tomadas medidas urgentes para conter as emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE), as mudanças terão implicações muito significativas.

A equipa de investigação defende que as grandes e abruptas mudanças em curso na Antártida estão “interligadas”, colocando ainda mais pressão sobre o clima global, o nível do mar e os ecossistemas, refere um comunicado sobre o estudo divulgado pela ANU.

Segundo os investigadores, a Camada de Gelo da Antártida Ocidental (WAIS) corre sérios riscos de colapso, já que continuam a subir os níveis globais de dióxido de carbono (CO2), o principal gás com efeito de estufa.

O estudo adverte que a derrocada da WAIS provocaria a subida do nível do marem mais de três metros“, ameaçando as cidades e as comunidades costeiras do mundo.

Um colapso deste tipo teria “consequências catastróficas para as gerações futuras”, salientou a principal autora do estudo Nerilie Abram, cientista chefe da Divisão Antártica Australiana (AAD), citada no comunicado.

“Já foram detetadas mudanças rápidas no gelo, nos oceanos e nos ecossistemas da Antártida, e isto deverá piorar a cada fração de grau de aquecimento global”, disse Nerilie Abram, que realizou este trabalho quando era professora de Ciência do Clima na ANU.

A cientista precisou que a perda de gelo marinho tem efeitos em cadeia, como tornar as plataformas de gelo flutuantes em torno do continente mais suscetíveis aos danos causados pelas ondas, sendo que a perda destas pode tornar-se imparável em breve.

Também altera a quantidade de calor solar retido no sistema climático, o que poderá agravar o aquecimento na região.

“O declínio do gelo marinho da Antártida e a desaceleração da circulação profunda no Oceano Antártico estão a mostrar sinais preocupantes de serem mais suscetíveis a um clima mais quente do que se pensava anteriormente”, indicou.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

No caso particular da Austrália, o coautor do estudo, Matthew England, da UNSW e do Centro Australiano de Excelência em Ciência Antártica (ACEAS), afirmou que, além da subida do nível do mar, as consequências incluirão “um Oceano Antártico mais quente e desoxigenado, com menor capacidade de remover dióxido de carbono da atmosfera, levando a um aquecimento mais intenso na Austrália (…) e ao aumento das temperaturas a nível regional”.

A vida selvagem e os ecossistemas oceânicos da região também poderão ser gravemente afetados.

“A perda de gelo marinho da Antártida aumenta o risco de extinção dos pinguins-imperadores, cujas crias dependem de um habitat estável de gelo marinho antes do crescimento das suas penas impermeáveis”, disse England, acrescentando já ter sido observada em toda a costa do continente “a perda de colónias inteiras de crias” e casos de “falhas reprodutivas” por esse motivo.

Os investigadores adiantam estarem também em risco a sobrevivência adulta ou a capacidade reprodutiva do krill (pequeno crustáceo marinho que é a base da cadeia alimentar da fauna local) e de várias outras espécies de pinguins e focas, enquanto as espécies-chave do fitoplâncton estão a ser cada vez mais afetadas pelo aquecimento e acidificação dos oceanos.

Nerilie Abram advertiu que as medidas para reduzir as pressões sobre os ecossistemas antárticos, no âmbito do Sistema do Tratado da Antártida, “embora sejam extremamente importantes”, não são suficientes para “evitar os impactos relacionados com o clima que já se começam a manifestar”.

“A única forma de evitar novas mudanças abruptas e os seus impactos de longo alcance é reduzir as emissões de gases com efeito de estufa com a rapidez necessária para limitar o aquecimento global a o mais próximo possível de 1,5 graus Celsius” acima dos níveis pré-industriais, sustentou.

A investigação, liderada pelo ACEAS, envolveu uma equipa internacional de especialistas, incluindo climatologistas de diversas instituições australianas e cientistas da África do Sul, Suíça, França, Alemanha e Reino Unido.

Um batom por 140 euros? La Beauté, a estreia da Louis Vuitton na cosmética de luxo

Capturada por Steven Meisel e realizada por Damien Krisl, a campanha de lançamento de La Beauté é protagonizada pela embaixadora da maison francesa, a atriz e modelo coreana Hoyeon, juntamente com as modelos Ida Heiner, Chu Wong e Awar Odhiang. Mas esta quarta-feira, dia em que a nova gama de cosmética já chegou ao mercado chinês (no dia 29 de agosto terá o seu lançamento mundial) o que marcou a agenda na estreia do segmento de beleza premium para a Vuitton foi a fasquia dos preços agora conhecida — e muitos se interrogam desde logo: a quem se dirigem e como irão a indústria e o mercado reagir a este nível de preços.

A coleção oferece uma gama de 55 tons de batons LV Rouge (que facilmente ascendem aos 140 euros), dez expressões de lip balms LV Baume (por 137 euros) e oito sombras de olhos LV Ombres (etiquetadas a 230 euros).

Com a direção criativa da make up artist Pat McGrath, os produtos, avança a marca, “são formulados com ingredientes de elevada qualidade e apresentados em embalagens sustentáveis e recarregáveis desenhadas por Konstantin Grcic”, e tanto incluem óleo de camélia como uma cera upcycled proveniente de Grasse, o coração francês da perfumaria. Claro que o packaging acompanha o target e não esquece o célebre monograma, incorporando os motivos Damier e apontando aos populares unboxings nas redes.

A incursão na beleza, avançada em março, não é um campeonato propriamente novo para a Louis Vuitton. Basta pensar como a mais que centenária marroquinaria da maison francesa se acomodou a acessórios como frascos de perfume, espelhos, pincéis e outros aliados de beleza. Desde a sua fundação a marca apostou em baús, estojos e outras peças concebidos para o transporte de artigos delicados do dia a dia, um segmento em evidência nos anos 20 do século passado, expoente da modernidade. No arquivo da marca contam-se criações como Le Milano, um kit feito à medida para a soprano Marthe Chenal, e um nécessaire criado para o compositor polaco Jan Paderewski. Chegados a 2025, também haverá uma variedade de pequenos artigos de couro, incluindo bolsas para levar o seu batom e protetores para as paletas coloridas.

Das matérias-primas à exclusividade, são vários os elementos que têm contribuído para motivar a escalada de valores na galáxia da cosmética, a começar pelo segmento da perfumaria, como em tempos o Observador enquadrou. E não é menos verdade que outros pesos pesados do ultra luxo do conglomerado LVMH, como a Dior ou a Guerlain, já lideraram outros lançamentos valiosos, fosse uma edição especial de um batom por quase 500 euros ou uma fragrância limitada que excedeu os 26 mil euros. Para não falar que os próprios perfumes da Vuitton facilmente chegam aos 300 euros (ou mesmo o dobro, se pensarmos na ultra premium Les Extraits). Mas também é certo, nota o setor, que os pequenos items de cosmética costumam ser a porta de entrada dos consumidores mais modestos nas grandes e inacessíveis casas de luxo (algo que se complica com este posicionamento) — os valores agora avançados conseguem ultrapassar a mais luxuosa das seleções até aqui conhecida. Basta pensar num batom acetinado da francesa Hermès (que ronda os 70 euros) ou na japonesa Clé de Peau (em linha com os anteriores). É esperar para ver a receção no TikTok — e os números das vendas.

Incêndios. Montenegro manifestou “vontade expressa” de dar esclarecimentos ao parlamento, diz Carlos Abreu Amorim

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, disse esta quarta-feira que o primeiro-ministro manifestou “vontade expressa” de ir ao parlamento prestar esclarecimentos sobre o combate aos incêndios.

“O senhor primeiro-ministro manifestou vontade expressa de estar aqui numa reunião da comissão permanente, que se realizará na próxima semana, para dar todos os esclarecimentos que forem considerados necessários ao parlamento e, através do parlamento, também ao país”, afirmou.

Abreu Amorim falava aos jornalistas após uma reunião da conferência de líderes na qual foi decidida a realização de um debate parlamentar sobre os incêndios, com o primeiro-ministro, na próxima quarta-feira.

O ministro dos Assuntos Parlamentares disse que o Governo está “muito seguro e convicto da forma como o combate está a ser realizado”.

“Julgamos que esta é a hora prioritária do combate, da ação, mas ainda assim não nos podemos negar de forma alguma a dar os esclarecimentos e nos sujeitarmos ao escrutínio democrático”, defendeu.

Carlos Abreu Amorim considerou também que esta é “uma verdadeira exceção”.

“Não é normal, é preciso que os portugueses tenham a convicção de que a convocação da comissão permanente por causa de incêndios não é um facto normal, mas ainda assim julgamos, o Governo está na convicção, e em particular o senhor primeiro-ministro, de que é útil e oportuno dar esses esclarecimentos ao país. E a comissão permanente, o parlamento português, é o órgão adequado e, portanto, os esclarecimentos serão dados nessa altura, que é o momento adequado”, salientou.

Questionado sobre a presença da ministra da Administração Interna, o ministro dos Assuntos Parlamentares considerou que a disponibilidade manifestada pelo primeiro-ministro se estende a todo o Governo, que “entenderá quem estará presente” no debate.

“O Governo inteiro estará disponível para dar esses esclarecimentos, mas o chefe do Governo é o senhor primeiro-ministro, e o senhor primeiro-ministro assume o protagonismo nesses mesmos esclarecimentos”, acrescentou.

Carlos Abreu Amorim considerou que “os esclarecimentos são dados pelo Governo, através das fases e dos momentos que forem considerados adequados”.

“A Assembleia da República é casa da democracia, o palco por excelência onde o debate democrático e os esclarecimentos, que são típicos do regime democrático, acontecem. E é nesse sentido que o primeiro-ministro estará aqui e prestará os esclarecimentos que forem considerados necessários e adequados”, acrescentou.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

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Acidente no IP3 com ligeiro, ambulância a autocarro faz um morto e 31 feridos

Um homem de 54 anos que conduzia um veículo ligeiro morreu, na tarde desta quarta-feira, no IP3, após um acidente com um autocarro e uma ambulância. Um morto e 31 feridos ligeiros é o balanço de uma colisão rodoviária ocorrida hoje à tarde no Itinerário Principal IP 3(IP3), no concelho de Tondela, disse à agência Lusa fonte da GNR. “Foi um acidente entre um veículo ligeiro de passageiros, um autocarro da Rede Expresso que viajava de Coimbra para Viseu e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Tondela”, contou. A vítima mortal é um homem de 54 anos, que conduzia o

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