Google lança acessórios Pixelsnap para a série Pixel 10 com carregamento Qi2

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A série Pixel 10 ganhou novos acessórios Pixelsnap com carregamento Qi2, suportes flexíveis e capas compatíveis, permitindo maior funcionalidade e conveniência.

A Google revelou a nova gama de acessórios Pixelsnap, desenhados para os novos smartphones Pixel 10. São os primeiros dispositivos Android a integrar plenamente o padrão de carregamento sem fios Qi2, tecnologia que combina indução magnética com alinhamento preciso, garantindo que o telefone se fixa corretamente sempre que é colocado sobre o carregador.

O Qi2 permite não apenas carregamento rápido sem fios, mas também compatibilidade com uma variedade de acessórios magnéticos, incluindo alguns concebidos originalmente para MagSafe, expandindo as opções de conectividade para os utilizadores de Pixel 10.

Entre os novos acessórios destaca-se o Pixelsnap Charger, disponível isoladamente ou com suporte, capaz de fornecer até 25W de potência ao Pixel 10 Pro XL e 15W ao Pixel 10 e 10 Pro. O suporte foi concebido para se integrar em qualquer espaço, seja uma mesa de cabeceira ou secretária, e permite a utilização do disco de carregamento de forma portátil. O preço? 49,99€.

Já o Pixelsnap Ring Stand oferece uma solução prática para manter o telefone na posição ideal durante videochamadas ou visualização de conteúdos multimédia. Equipado com forro em microfibra, o anel permite rodar o dispositivo em diferentes ângulos de visualização e mantém um perfil fino que facilita o transporte em bolsos ou malas. Custa 34,99€.

Para quem prefere carregamento com fio, a Google lançou o Pixel Flex Dual Port 67W USB-C Fast Charger, o carregador dual port mais rápido da linha Pixel. Este dispositivo utiliza um algoritmo proprietário para identificar e priorizar o carregamento dos telefones Pixel, mantendo simultaneamente a alimentação de um segundo equipamento. O design compacto, com fichas dobráveis, combina portabilidade e potência, tornando-o adequado para viagens ou uso diário em ambientes domésticos e de escritório. Poderá ser adquirido por 64,99€.

Salientar também que as capas da linha Pixel 10 são todas compatíveis com a tecnologia Pixelsnap, permitindo o carregamento sem fios com acessórios anexados sem necessidade de remoção. Cada capa custa 59,99€.

Todos estes acessórios estarão disponíveis a partir de dia 28 de agosto, mas a pré-reserva já está disponível através da Google Store.

Primeiro-ministro vai falar sobre incêndios ao Parlamento, PSD descarta “limpeza de imagem”

O primeiro-ministro vai dar explicações no Parlamento na próxima quarta-feira, dia 27 de Agosto, sobre a gestão que está a ser feita dos incêndios. A vontade é do próprio Luís Montenegro, que pediu para que esse desejo e disponibilidade fossem transmitidos aos partidos. As críticas continuam da parte das várias forças políticas da oposição, e o PS acha até “extemporâneo” o agendamento deste debate, mas não iria obstaculizar a vontade expressa de Montenegro. Já o PSD recusa que se trate de uma “limpeza de imagem” do executivo.

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Charme discreto, tascos e vindimas: só lhe ficam bem

Como relaxar

Foi residência de aristocratas e burgueses, sede de comando por altura das invasões de Napoleão e hotel, uma e outra vez. Hoje, é neste palacete de Amarante cheio de pedigree e com vista para o Tâmega que vive a Casa da Calçada, renascida com um charme discreto que só lhe fica bem.

Em São João da Madeira está outro palacete a receber hóspedes: com a chancela Meliá, a unidade abriu portas no passado dia 15 de Agosto, aliando o charme clássico do edifício principal ao design contemporâneo dos “acrescentos”.

Se quiser saber “como uma casa de banho pública subterrânea se transformou num hotel boutique“, siga para Oxford. Cidade inglesa de hotéis peculiares, segue a sua linha da originalidade com o mais recente The Netty.

Por onde andar

Enquanto andamos à procura da canção do Verão, viajamos até Los Angeles, “cidade-símbolo de resiliência, mas também de desigualdades”, como nos conta Inês Chaíça. Destino obrigatório para cinéfilos, tem muito para experimentar e saborear fora das linhas batidas ditadas pelos guias.

Em Portugal, na série “24 horas a fugir aos turistas”, o caminho vai dar a Lagos que, como todo o Algarve à beira-mar, vive para o Verão, mas também convida a ir contra a corrente.

Na agenda há Vilar de Mouros – um dos destaques dos Palcos da semana – e as exposições de Alvar Aalto (e as suas mulheres) e do casal de artistas Helena Almeida e Artur Rosa.

O que comer

Rojões, tripas, bifanas e outros pitéus, a preços amigos e acompanhados por “uma pinga boa”. Nas adegas e tascos tradicionais do Porto, a comida ainda é o que era e é nesse conforto que vem a pergunta: para quê inventar?

A apurar na tradição estão também duas receitas de fazer crescer água na boca e, quem sabe, o desejo de as replicar em casa: o arroz de mão de vaca da avó do chef Mateus Freire (Intenso) e o bife na caçarola do pai da chef Catarina Correia (Casa de Chá da Boa Nova).

Preservar importa, é certo, mas diz que é na mudança que crescemos e foi nessa base que o Eleven Madison Park, restaurante vegano em Nova Iorque, resolveu recuar e reintroduzir alimentos de origem animal no seu menu.

Para a sobremesa ficam duas propostas que vão bem com o Verão: os gelados da Veneziana, uma das mais antigas geladarias de Lisboa, e viver esse sonho que é conseguir fazer (e saborear) um bom e cremoso gelado caseiro.

O que beber

Com um pé na tradição e o outro na sustentabilidade também temos bons exemplos onde ir beber. O Esporão e a Adega Viúva Gomes são dois deles: o primeiro com a sua aposta na produção biológica do vinho e do azeite; o segundo a mostrar os Colares de “chão rijo” e vinhas de areia.

Na carta estão ainda o Marquês de Borba Reserva 2021, “um alentejano com uma personalidade especial”, confere Manuel Carvalho; e uma série de ideias para pôr a mão (e o pé) nas vindimas que aí vêm.

O que ver

Fake news, teorias da conspiração, movimentos MAGA. Está tudo no novo filme de Ari Aster, Eddington, uma espécie de ligação directa à América actual, que esta semana chega aos cinemas. Manas, um drama social realizado por Marianna Brennand e apontado aos horrores escondidos da Amazónia, é outra das estreias.

No pequeno ecrã sintonizamos Alien: Planeta Terra, a nova série de Noah Hawley que põe o oitavo passageiro a descer à Terra, e A Mulher da Casa Abandonada, série nascida de um podcast brasileiro que deu voz a Hilda Rosa dos Santos, uma ex-empregada doméstica submetida a trabalho análogo à escravidão, e gerou uma histeria colectiva à volta do caso.

O que ler

Homem de várias artes, Sérgio Godinho é o homenageado da edição deste ano da Feira do Livro do Porto, que está prestes a abrir portas. É um bom sítio para procurar as novidades literárias na praça e tentar perceber, entre outros assuntos, se “os homens estão mesmo a deixar de ler ficção”.

A História do Silêncio de Alain Corbin, um livro digital sobre toda a biodiversidade das ilhas do golfo da Guiné, e o manual de Catarina Perpétuo para entender os filhos (nossos e vossos) são outras das propostas na estante.

Para os que estão na idade dos “porquês” fica um livro que canta e conta a ciência, cortesia de Carlos Fiolhais e Luísa Ducla Soares.

Relaxe também por aqui

O tamanho importa África apoia campanha para ficar maior nos mapas

A União Africana é a mais recente apoiante da campanha “Correct The Map” (Corrigir o Mapa), uma coligação que pretende convencer governos e organizações internacionais a trocar de mapas para representar de forma fiável o continente de África.

Os mapas são representações complexas da Terra. Não só são políticos — tanto nas fronteiras como nos nomes utilizados, como sublinhou Donald Trump quando quis mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América” —, como obrigam a escolhas para projetar a superfície de uma esfera num plano.

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O mapa mais conhecido, utilizado por governos e manuais escolares, é a projeção de Mercator, desenhada pelo geógrafo flamengo Gerardus Mercator, em 1569. Foi já no século XVIII que se tornou o mapa padrão na navegação marítima, devido à representação dos meridianos e paralelos como linhas retas.

No entanto, essa opção pela facilidade de navegação leva à distorção do tamanho dos continentes. Os continentes perto dos pólos, como a América do Norte e a Gronelândia, aparecem maiores, enquanto a África e a América do Sul, por onde passa a linha do Equador, ficam reduzidos face à realidade.

Essa perceção, que foi aumentando ao longo do século XX, levou à procura de outras projeções, chamadas de projeções equivalentes — devido à intenção de manter a área constante em toda a representação, e assim reduzir a distorção. Talvez nunca essa procura tenha tido tanta exposição pública como quando fez parte de um episódio da série “The West Wing” (“Os Homens do Presidente”, em português), visto por mais de 18 milhões de pessoas, em que a fictícia “Organização de Cartógrafos para a Igualdade Social” vai à Casa Branca apresentar uma nova projeção para os mapas.

Mensagens entre Android e iOS serão finalmente mais seguras graças a este detalhe

Mensagens Android iOS
Créditos: Shutterstock

A aplicação Mensagens Google é obrigatória em qualquer smartphone Android e cada vez mais útil também no iOS. Depois de passar a ser possível comunicar entre as duas plataformas com o padrão RCS, chega agora a funcionalidade que os utilizadores tanto aguardavam.

Encriptação ponto a ponto prestes a ser disponibilizada para mensagens entre Android e iOS

Ao que tudo indica, a Apple prepara-se para lançar a tecnologia de encriptação ponto a ponto na versão para iOS da app Mensagens Google. As pistas foram encontradas pela Android Authority, referindo que isso será disponibilizado no iOS 26.

Para entenderes melhor o que se passa, deixa-me recuar um pouco. Atualmente, o suporte para mensagens RCS entre Android e iOS conta com uma tecnologia chamada RCS‌ Universal Profile 2.4.

Esta suporta encriptação em trânsito, o que significa que as mensagens são encriptadas enquanto viajam do remetente para um servidor. No entanto, elas são desencriptadas antes de chegar ao destinatário e isso abre uma janela de oportunidade para que as mesmas sejam intercetadas por terceiros.

É precisamente isto que a encriptação ponto a ponto resolve, ao garantir que as mensagens só são desencriptadas quando chegam ao destino. Mas para isso, a Apple tem de adotar a tecnologia RCS‌ Universal Profile 3.0, algo que só acontecerá com o lançamento do iOS 26.

Portanto, a próxima versão do iOS trará uma funcionalidade muito importante para quem usa a app Mensagens Google para enviar mensagens RCS do seu iPhone para contactos Android. Graças a ela, todas as comunicações efetuadas passarão a estar totalmente encriptadas.

Isto não interessa se usas a app Mensagens Google para comunicar entre dois dispositivos Android ou se usas o iMessage para enviar mensagens entre dois iPhone. Em ambos os casos, a encriptação ponto a ponto já está disponível.

O alvo é mesmo as mensagens entre Android e iOS que ainda não beneficiam desse nível de segurança. Não é garantido se esta novidade chegará já em setembro ou se a Apple irá demorar um pouco mais a lançá-la.

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Washington sanciona membros do Tribunal Penal Internacional envolvidos em processos contra EUA e Israel

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou esta quarta-feira novas sanções contra dois juízes e dois procuradores do Tribunal Penal Internacional (TPI) envolvidos em processos contra Israel e os Estados Unidos.

“Hoje, designo Kimberly Prost, do Canadá, Nicolas Guillou, de França, Nazhat Shameem Khan, das Ilhas Fiji, e Mandiaye Niang, do Senegal”, por terem “participado diretamente nos esforços do TPI para investigar, prender, deter ou processar cidadãos dos Estados Unidos ou de Israel, sem o consentimento de qualquer um desses países”, afirmou Rubio, em comunicado.

Estes juízes e procuradores estavam envolvidos em processos contra Israel, especificamente contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e contra a humanidade.

Em comunicado, o primeiro-ministro israelita felicitou “o secretário de Estado norte-americano Marco Rubio por ter decidido impor sanções aos juízes do Tribunal Penal Internacional de Haia”.

Este é um ato decisivo contra a falsa campanha de difamação contra o Estado de Israel e as Forças de Defesa de Israel, e a favor da verdade e da justiça”, acrescentou.

Por seu lado, o Governo francês já veio condenar hoje a decisão dos Estados Unidos de sancionar os quatro membros do Tribunal Penal Internacional, um deles francês, que estão envolvidos em casos contra Telavive e Washington.

A França “expressa a sua solidariedade para com os juízes visados por esta decisão”, incluindo o juiz francês Nicolas Guillou, e considera que as sanções norte-americanas são “contrárias ao princípio da independência do poder judicial”, sublinhou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, tem visado o tribunal sediado em Haia com sanções aos seus membros desde o seu primeiro mandato (2017-2021), devido a investigações do TPI ao conflito no Afeganistão.

As sanções congelam os ativos detidos nos Estados Unidos pelas pessoas visadas.

Rubio justificou a sua decisão afirmando que os procuradores “continuaram a apoiar as ações ilegítimas do TPI” contra Netanyahu e o antigo ministro da Defesa israelita Yoav Gallant, desde que assumiram o cargo de procuradores principais do tribunal.

TPI emite mandados de captura contra Netanyahu e Gallant. Decisão sem precedentes une israelitas e americanos, mas “embaraça” europeus

Além disso, Guillou foi sancionado “por autorizar a emissão de mandados de captura” contra os dois governantes israelitas.

O chefe da diplomacia norte-americana, que referiu que Prost foi designado por “autorizar a investigação do TPI sobre o pessoal norte-americano no Afeganistão”, sublinhou que estes indivíduos participaram nos esforços do tribunal para investigar, prender, deter ou processar cidadãos norte-americanos ou israelitas sem o consentimento de qualquer um dos países.

“Os Estados Unidos têm sido claros e firmes na sua oposição à politização, ao abuso de poder, ao desrespeito pela nossa soberania nacional e ao excesso judicial ilegítimo do TPI. O tribunal representa uma ameaça à segurança nacional e tem servido como um instrumento para a instrumentalização da justiça contra os Estados Unidos e o nosso aliado próximo Israel”, afirmou.

Neste sentido, Rubio sublinhou que “continua a ser política do Governo dos EUA tomar todas as medidas que considere necessárias para proteger” as tropas, a soberania e os aliados norte-americanos “das ações ilegítimas e infundadas do TPI”.

No início de junho, a Casa Branca anunciou sanções contra quatro juízes do TPI, alegando que os processos que tinham iniciado contra soldados norte-americanos e o Governo israelita eram ilegítimos e politizados.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Os juízes visados são Solomy Balungi Bossa e Luz del Carmen Ibanez Carranza, que estão por detrás das investigações do TPI sobre alegados crimes de guerra cometidos por soldados norte-americanos no Afeganistão.

Outros dois magistrados alvos de sanções foram Reine Alapini Gansou e Beti Hohler, que autorizaram o TPI a emitir mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu antigo ministro da Defesa Yoav Gallant.

Uma das visadas desta quarta-feira, Nazhat Shameem Khan, é adjunta do procurador-geral, Karim Khan, que tinha iniciado o processo contra o Governo israelita, e que em fevereiro foi também visado por sanções por parte do Governo norte-americano.

O procurador-geral retirou-se entretanto, por estar a ser investigado por “alegada má conduta sexual”.

Karim Khan negou categoricamente as acusações de ter tentado, durante mais de um ano, coagir uma assistente a ter uma relação sexual e de a ter apalpado contra a sua vontade.

Nem os Estados Unidos nem Israel são membros do TPI, o tribunal permanente responsável por processar e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

Não fazendo parte do tribunal, estes países não reconhecem a sua capacidade para processar os seus cidadãos.

Hospital de Évora prolonga até sexta-feira limitações na Medicina Interna na urgência

As limitações na admissão de utentes na urgência polivalente do hospital de Évora, na especialidade de Medicina Interna, vão prolongar-se até sexta-feira, devido à elevada afluência de doentes e equipa clínica reduzida, foi esta quarta-feira divulgado.

Em comunicado, a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC) explicou que estas limitações vão vigorar a partir das 20h00 desta quarta-feira e até às 20h00 de sexta-feira.

Assim, o Serviço de Urgência Polivalente do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) para a especialidade de Medicina Interna, neste período, receberá apenas novas admissões de “doentes encaminhados pelo CODU/INEM, por outros médicos ou através do SNS 24”.

As limitações na admissão de utentes na urgência do HESE no que respeita a esta especialidade começaram no passado dia 14 deste mês e têm vindo, sucessivamente, a ser prolongadas.

Nos comunicados aos jornalistas e nas notas informativas publicadas na sua página oficial na Internet, para avisar os utentes, a ULSAC referiu que as limitações se devem à elevada afluência de doentes e equipa clínica reduzida.

“Esta medida temporária deve-se a uma elevada afluência de doentes com quadros clínicos complexos e necessidade de internamento, aliada a uma redução da equipa disponível na especialidade referida”, justificou.

A população, apelou a instituição, antes de se deslocar ao hospital, deve contactar a Linha SNS 24 (808 24 24 24) ou procurar as unidades de cuidados de saúde primários, para garantir o encaminhamento adequado à gravidade da situação.

A ULSAC lembrou ainda que existe atendimento 24 horas disponível nos centros de saúde de Vendas Novas, Montemor-o-Novo e Estremoz, no distrito de Évora.

No comunicado, a unidade local de saúde expressou o seu agradecimento, pediu a colaboração de todos e reforçou que “esta medida visa garantir a segurança e qualidade dos cuidados prestados”.

Cascais recebe novo restaurante da Street Smash Burger

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A cadeia portuguesa Street Smash Burger expandiu-se para Cascais, mantendo os padrões de qualidade que conquistaram clientes em Lisboa e Porto.

Depois de oito lojas distribuídas entre Lisboa e Porto – seis na zona da capital portuguesa e duas no norte do país -, a cadeia portuguesa Street Smash Burger chegou ontem, dia 19 de agosto, a Cascais, naquele que é o seu mais recente restaurante.

Localizado na Rua Afonso Sanches, 71D, o novo espaço foi concebido para refletir a identidade de Cascais, combinando luminosidade e conforto. Cada detalhe do restaurante resulta de experiências acumuladas nas aberturas anteriores, com o objetivo de integrar a energia da cidade e manter os padrões de qualidade já reconhecidos.

Beatriz Santillana, fundadora da Street Smash Burger, explica que a escolha de Cascais responde a pedidos constantes de clientes que se deslocavam a Lisboa apenas para visitar os restaurantes da marca. “Desde o início, percebemos que abrir aqui era apenas uma questão de tempo. Muitos clientes fiéis mostravam-nos que havia uma oportunidade clara de estabelecer uma ligação direta com a comunidade local”, refere.

A origem da Street Smash Burger, criada por Carlos Conde e Beatriz Santillana, remonta a uma viagem de descoberta feita à Austrália, onde a equipa se deparou com uma técnica de confeção de hambúrgueres: o “smash burger”. A técnica consiste em pressionar as bordas da carne durante o processo de confeção, criando um contraste entre o centro suculento e as extremidades crocantes, o que resulta num sabor e textura diferenciados. Esta descoberta transformou-se na base do conceito da marca.

Street Smash Burger

Desde a sua inauguração, a Street Smash Burger tem-se caracterizado pela preocupação com a qualidade do produto, utilizando apenas carne de vaca 100% pura, sem conservantes ou ingredientes artificiais. A marca assegura que, para manter a frescura, há um limite diário de vendas por cada loja. Embora o foco esteja no hambúrguer, a STREET também oferece versões vegetarianas e sem glúten, bem como a opção de combinar hambúrgueres com acompanhamentos e bebidas num menu que ronda os 13€.

Entre os acompanhamentos, destacam-se as batatas fritas tradicionais, as batatas doces e as batatas com trufa, acompanhadas por um molho caseiro de trufa e queijo parmesão ralado na hora. A marca não se limita a oferecer um produto estático, e está sempre a inovar, introduzindo edições limitadas no menu, como o Hambúrguer de bacon e queijo. Para o futuro, a STREET prepara-se ainda para alargar a sua oferta de bebidas e sobremesas, com especial destaque para o lançamento da sua própria cerveja, que estará disponível em breve.

Homem com depressão severa sentiu alegria pela primeira vez em anos graças a implante

Paciente de 44 anos deixou de ter pensamentos suicidas. Ao fim de nove meses, atingiu o estado de remissão. Melhoria mantém-se há dois anos e meio. Eis como funciona este novo “pacemaker cerebral”. É descrito como um “pacemaker para o cérebro” e acaba de fazer história no cérebro de um homem de 44 anos. O paciente, que sofria de depressão desde os 13 anos, afirma ter sentido alegria pela primeira vez em mais de 30 anos. Ao longo dos anos, foi submetido a mais de 20 tratamentos, incluindo antidepressivos, psicoterapia e eletroconvulsivoterapia (ECT). Nenhum trouxe melhorias duradouras, avança a New

Incêndios. Fogo que começou em Arganil deverá ser o maior de sempre em Portugal, diz investigador

O incêndio que começou no Piódão, Arganil, no dia 13 e que continua ativo, será “muito provavelmente” o maior de sempre em Portugal, afirmou o especialista Paulo Fernandes, estimando uma área ardida de cerca de 60 mil hectares.

O incêndio que começou no distrito de Coimbra e que se estendeu aos distritos de Castelo Branco e Guarda já terá consumido cerca de 60 mil hectares, afirmou à agência Lusa o especialista em incêndios e membro das comissões técnicas de análise aos grandes incêndios de 2017.

O investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) recordou que o maior incêndio desde que há registos em Portugal é o fogo que começou em Vilarinho, no concelho da Lousã, em outubro de 2017, que afetou 53 mil hectares, seguindo-se o de Arganil, também nesse ano, com cerca de 38 mil hectares (excluindo os fogos deste ano).

A estimativa do investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) é feita com base em informação de monitorização de incêndios por deteção remota.

A área calculada por Paulo Fernandes é superior aos dados provisórios do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), que apontam para uma área ardida de 47 mil hectares (até terça-feira) e do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que regista 57.596 hectares, com a última atualização feita esta quarta-feira.

“Muito provavelmente será o maior incêndio de sempre”, vincou o investigador, referindo que há incêndios “que nascem para serem grandes”, considerando que o de Arganil, iniciado há uma semana, “é um desses casos”.

De acordo com o investigador, o incêndio começou de madrugada, a partir de dois raios, numa cumeada, o que levou a uma resposta mais lenta e sem possibilidade de recurso a meios aéreos no ataque inicial, “num sítio relativamente inacessível”.

Num ambiente de trovoada que gera ventos, o incêndio propagou-se muito rapidamente nas primeiras horas, notou, considerando que essa é “a receita para que se torne num incêndio maior nas horas ou mesmo dias seguintes”.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Tudo isto, constatou, aconteceu num “território muito complexo“, não apenas pela acessibilidade, mas pelo efeito que a topografia tem na evolução do fogo“, numa região que arde sucessivamente, registando grandes incêndios em 1987, 2005 e 2017.

“Sabemos que a ocorrência de grandes incêndios fomenta maiores incêndios no futuro, porque torna a paisagem cada vez mais homogénea e, quando a vegetação recupera, cresce simultaneamente e teremos ali um contínuo de vegetação cada vez mais homogéneo – e se há coisa que o fogo gosta é dessa homogeneidade -“, explicou.

Segundo Paulo Fernandes, o fogo que começou em Arganil é um incêndio convectivo, “muito dominado pela energia” e onde não há grande influência do vento.

Após a trovoada, este incêndio alastrou “para todos os lados lentamente”, apontando para a própria forma arredonda que assumiu na sua progressão.

“Estes incêndios ocorrem quando temos muita vegetação, com uma atmosfera relativamente instável, em que não é realmente necessário vento e o incêndio não tem aquelas arrancadas muito rápidas e súbitas. Antes, cresce consistentemente ao longo do tempo, com muita biomassa seca e, por isso, muito difícil de combater”, explicou.

Segundo Paulo Fernandes, desde 2017 o que se fez foi apenas planos.

“É sempre aquilo que é mais fácil de fazer. Basicamente, tivemos processos de planeamento [de alteração da paisagem], mas não de implementação no terreno”, notou.

Para o especialista, as poucas ações que se viram com alguma escala depois de 2017 “foram da indústria do papel, com iniciativas para melhor gestão florestal” e um avanço do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) nas faixas de gestão de combustível.

Além do pouco trabalho de prevenção, Paulo Fernandes nota um combate “muito urbano” e em que se aproveita “bastante pouco” as oportunidades que eventualmente poderiam ser oferecidas pelas faixas de gestão de combustível criadas.

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