Sony apresenta novos periféricos INZONE para jogadores de PC

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A Sony revelou uma nova geração de equipamentos INZONE, entre eles estão novos auscultadores, teclado, rato e tapetes de rato, todos desenvolvidos em colaboração com a Fnatic.

A Sony anunciou a expansão da sua linha de periféricos para jogos, onde se incluem os auscultadores sem fios INZONE H9 II, os intra-auriculares INZONE E9, o teclado INZONE KBD-H75, o rato INZONE Mouse-A e dois tapetes, INZONE Mat-F e INZONE Mat-D. Além destes, o modelo com fios INZONE H3 recebe agora uma versão em preto.

Os INZONE H9 II marcam a nova geração para os modelos de topo da série de auscultadores desta submarca da Sony,incorporando até os mesmos drivers utilizados nos Sony WH-1000XM6. Oferecem també, cancelamento de ruído, microfone amovível e ligação sem fios por USB-C, com suporte para 2,4 GHz de baixa latência e Bluetooth em simultâneo. A bateria tem uma autonomia anunciada de 30 horas. E o seu design e materiais foram revistos para melhorar o conforto de utilização. Os INZONE H9 II ficarão disponíveis em setembro com um preço recomendado de 350€.

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INZONE H9 II

Os INZONE E9 marcam a estreia da Sony no segmento de auscultadores intra-auriculares para jogos. Contam com uma estrutura selada e com diferentes opções de almofadas para ajuste. Estes foram aprovados para uso em torneios do Apex Legends Global Series e incluem compatibilidade com o software INZONE Hub para PC, que permite configurar equalização e áudio espacial 360. O preço de lançamento é de 150€.

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INZONE E9

O teclado INZONE KBD-H75 é outra estreia da Sony neste tipo de periféricos. Este modelo conta com tecnologia rapid trigger, uma impressionante taxa de polling até 8000 Hz, num formato compacto de 75%. Destaca-se ainda pela sua estrutura em alumínio fresado e montagem com junta para reduzir vibrações. O seu preço de lançamento é, no entanto, elevado face à concorrência, apresentando-se por 300€.

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INZONE KBD-H75

Para acompanhar há também o INZONE Mouse-A com um impressionante peso de 48,4g. Vem equipado com um sensor com até 30 000 dpi, taxa de polling até 8000 Hz e uma autonomia anunciada que chega às 90 horas. Este rato foi concebido em colaboração com a equipa de esports Fnatic, desenvolvido com estrutura reforçada em microesferas de vidro e recurso a interruptores óticos. Tem um preço de lançamento de 180€.

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INZONE Mouse-A

Ainda relacionado com teclados e ratos, a gama de tapetes INZONE passa a incluir o INZONE Mat-F, de 6 mm de espessura, pensado para maior precisão em baixa sensibilidade, e o INZONE Mat-D, de 4 mm, concebido para movimentos rápidos em alta sensibilidade. Ambos chegam em setembro, com preços de 100€ e 60€, respetivamente.

Por fim, a Sony revelou uma nova versão dos auscultadores INZONE H3, já disponíveis em branco, que passam também a ter uma versão em preto, com um preço de 100€.

Tudo o que pode fazer com a porta USB do seu carro (e não sabia)

Normalmente, usamos esta ligação apenas para carregar o telemóvel enquanto conduzimos. No entanto, tem muitas outras utilidades que nem toda a gente conhece. A porta USB de um veículo moderno oferece múltiplas funções que vão muito além do simples carregamento do telemóvel. Embora seja habitual utilizá-la para manter carregados  dispositivos eletrónicos, o seu potencial é muito mais vasto e, em muitos casos, desconhecido para os condutores, explica o How-to Geek. A primeira função da porta USB é a atualização do firmware da viatura — que alguns veículos mais recentes já permitirem que seja feita através da internet. Os fabricantes disponibilizam

Governo garante apoio máximo de 30 milhões ao novo elétrico da Autoeuropa

A construção do novo carro elétrico da Volkswagen na Autoeuropa é “muito mais que um investimento industrial”, garante o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, é um “momento histórico”. Lembra ainda que “ao longo de mais de três décadas a fábrica de Palmela tem sido mais do que um pilar da economia nacional”, representou emprego, tecido industrial e investimento estrangeiro, em linha com os planos do Governo.

O ministro justifica assim o apoio estatal máximo ao novo modelo que a Volkswagen se comprometeu esta terça-feira a produzir na unidade de Palmela, o carro elétrico ID.EVERY1.

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Durante a assinatura do memorando de entendimento entre a marca alemã e o Governo, o ministro Castro Almeida anunciou a disponibilidade para atribuir ao projeto da Autoeuropa o nível máximo de auxílio de Estado: 30 milhões de euros. “Será o nosso contributo”, assumiu o ministro.

Castro Almeida sublinha que Portugal tem que percorrer um grande caminho para aumentar a produtividade, só assim será possível ter mais exportações.

“Não vale a pena falar de crescimento económico, de convergência do rendimento com a União Europeia, sem aumentar o peso das exportações no PIB”, diz. O objetivo do Governo é passar dos atuais 46% para 50% e chegar depois aos 55%.

Marcelo diz que novo elétrico é “enorme passo” para crescimento

O Presidente da República destacou o “enorme passo” para o crescimento económico de Portugal com a produção de um novo carro da Volkswagen na Autoeuropa, salientando que é um “salto qualitativo” numa estratégia nacional com décadas.

A declaração conjunta de intenções entre o grupo Volkswagen e o Governo português para a produção do carro elétrico ID.EVERY1 foi assinada na fábrica de Palmela, esta terça-feira. Além do ministro da Economia, marcou também presença o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que defendeu que este é “um enorme passo no sentido do crescimento, da inovação, das exportações, da transição energética, da descarbonização, da competitividade” do país.

Com o presidente da Autoeuropa e vários administradores a assistirem, Marcelo desafiou “todos em simultâneo e todos inevitavelmente”, porque estão “destinados a serem vencedores”, segundo o Presidente da República.

Lembrou ainda o papel do antigo primeiro-ministro e presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que negociou a construção da fábrica da Autoeuropa. Uma “visão” que tem sido “sistematicamente apoiada por todos os governos, de direita e de esquerda, e por todos os presidentes, de esquerda e de direita”.

“Isto é uma estratégia nacional prosseguida ao longo de décadas e que, agora, conhece um salto qualitativo muito apreciável”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado reconheceu ainda o contributo dos trabalhadores da Autoeuropa. Sem eles a fábrica “não seria o que é hoje (…). Souberam ultrapassar diferenças, tensões, conflitos e períodos de crise”, acrescenta.

Novos projetos “representam confiança da Volkswagen em Portugal”

“O novo T-ROC e o compromisso com o ID.EVERY1 simbolizam muito mais do que apenas dois novos modelos, representam a confiança do Grupo Volkswagen em Portugal”, garante o presidente da Autoeuropa. Thomas Engel Gunther diz ainda que representam “o apoio e a visão estratégica do Governo português e, acima de tudo, representam o trabalho notável que esta equipa aqui [em Palmela] tem feito”.

O ID Every1 começa a ser produzido em meado de 2027, o elétrico ficará disponível a partir dos 20 mil euros. Antes, no final deste ano, será lançada em Palmela a produção do novo T-Roc.

Christian Vollmer, administrador do grupo Volkswagen, garante que estão “muito contentes de produzir aqui” o citadino elétrico da Volkswagen.

A assinatura do memorando incluiu uma visita à unidade de Palmela, onde foi inaugurada esta terça-feira a nova prensa, um investimento de 52,8 milhões de euros. Foi ainda lançada a primeira pedra da nova nave de pintura, a concluir até dezembro de 2027. A unidade de pintura e o novo forno elétrico representam um investimento de 270 milhões de euros.

PGR alerta para mensagens fraudulentas via Whatsapp sobre alegadas dívidas ao SNS

A Procuradoria-Geral da República (PGR) alertou esta terça-feira para mensagens fraudulentas de alegadas dívidas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) enviadas por Whatsapp por remetentes identificados como “SNS24”.

“Estas mensagens não são remetidas pelo SNS — Serviço Nacional de Saúde, nem por qualquer outra entidade por ele autorizada a fazê-lo. Embora aleguem ter origem naquela entidade pública, essa menção é falsa e tem como único propósito convencer vítimas a efetuarem pagamentos indevidos a terceiros — de cujos montantes estes últimos se apoderarão indevidamente”, alertou esta terça-feira a PGR, através do seu Gabinete de Cibercrime.

De acordo com a nota divulgada pelo Ministério Público, o esquema de burla visa “destinatários indiscriminados” através da “expedição massiva” de mensagens pela plataforma Whatsapp, que invocam dívidas ao SNS e apresentam referências multibanco para pagamento num curto espaço de tempo, de cinco dias.

Segundo a nota publicada, “com esta formulação, pretendem os agentes criminosos levar à reação urgente a esta mensagem, precipitando o pagamento impulsivo e pouco refletido da quantia nela referida”.

“Para o efeito são usados cartões telefónicos de redes nacionais, frequentemente com o número chamador oculto, ou cartões telefónicos pré-pagos. O respetivo remetente vem sempre referenciado apenas como ‘SNS24′”, explicou ainda a PGR.

As referências multibanco apresentadas para os pagamentos “são solicitados pelos criminosos a entidades financeiras disponíveis no mercado, que prestam tais serviços a terceiros”, tendo sido identificado neste esquema um intermediário financeiro sediado nos Países Baixos, a sociedade ‘MediaMedics B.V.’.

“O propósito dos autores destes factos criminosos é enganar vítimas menos atentas, convencendo-as a efetuar pagamentos que não são devidos. É recomendável que se avaliem cautelosamente as mensagens eletrónicas desta natureza que sejam recebidas. Não deve responder-se às mesmas, devendo antes tais mensagens ser comunicadas ao Ministério Público ou aos órgãos de polícia criminal. Para lá disso, mensagens deste tipo devem ser ignoradas, sem se lhe dar qualquer sequência”, alertou o Ministério Público.

Dívida externa líquida cai para 43,3% do PIB em junho, o rácio mais baixo desde final de 2024

A dívida externa líquida portuguesa recuou para 43,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre, o rácio mais baixo desde dezembro de 2024, somando 126.700 milhões de euros, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Este valor compara com a dívida de 126.300 milhões de euros registada no final de 2024, equivalente a 44,3% do PIB.

Numa nota divulgada esta terça-feira, o BdP regista ainda que a Posição de Investimento Internacional (PII) de Portugal — isto é, o saldo entre os ativos financeiros sobre o exterior detidos por residentes e os passivos emitidos por residentes e detidos pelo resto do mundo — passou de -59,2% do PIB (-168.700 milhões de euros) no final de 2024 para -58,7% do PIB (-171.600 milhões de euros) no final de junho de 2025.

De acordo com o banco central, para esta variação da posição de investimento internacional de Portugal contribuíram, por um lado, o saldo positivo da balança financeira de 2.500 milhões de euros e as variações de preços positivas de 300 milhões de euros, devidas à valorização dos ativos financeiros (de 8.800 milhões de euros, com destaque para o ouro detido pelo banco central) e à valorização dos passivos (de 8.600 milhões de euros, principalmente das participações no capital).

Por outro lado, refletiu as variações cambiais negativas, de 5.500 milhões de euros, principalmente justificadas pela depreciação do dólar dos EUA, e outros ajustamentos, no valor de -200 milhões de euros.

Segundo o BdP, da redução de 0,5 pontos percentuais no rácio negativo da PII no PIB, 1,5 pontos percentuais resultaram do crescimento do PIB, e -1,0 pontos percentuais da variação nominal da PII.

Perto de 1.150 mortes em Espanha atribuíveis a onda de calor de 16 dias

Perto de 1.150 pessoas morreram em Espanha durante a onda de calor de 16 dias que terminou na segunda-feira por causas atribuíveis às altas temperaturas, de acordo com estimativas do instituto de saúde pública espanhol Carlos III.

Entre 3 e 18 de agosto registaram-se em Espanha 1.149 mortes “atribuíveis à temperatura”, indica a plataforma “MoMO” do Instituto de Saúde Carlos III, que monitoriza diariamente a mortalidade em Espanha.

O Instituto Carlos III referiu que, no mesmo período de 2024, morreram em Espanha 1.011 pessoas por razões atribuíveis às temperaturas.

O país viveu uma onda de calor de 16 dias consecutivos, entre 3 e 18 de agosto, considerada “a maior e mais longa” desde 1975, ano a partir do qual há registos comparáveis, disse o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

Nestes 16 dias, as temperaturas em algumas regiões chegaram a alcançar os 45 ºC (graus Celsius).

Em julho, Espanha teve outra onda de calor durante a qual morreram cerca de 1.060 pessoas por causa das altas temperaturas, um aumento de mais de 50% comparando com o mesmo período de 2024, segundo dados e estimativas da plataforma “MoMo”.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódio deste podcast plus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

A ferramenta, gerida pelo Instituto Carlos III, regista diariamente o número de mortes em Espanha e compara com a mortalidade esperada com base em dados históricos.

Em seguida, incorpora fatores externos que podem explicar essa diferença, nomeadamente as altas temperaturas reportadas pela Agência Meteorológica Nacional (Aemet) espanhola.

O sistema não pode estabelecer causalidade absoluta entre as mortes registadas e as condições meteorológicas, mas os números representam a melhor estimativa do número de mortes cujas causas estão relacionadas com o calor.

Além das ondas de calor de julho e agosto, Espanha registou, este ano, o junho mais quente de que há registo no país, com uma temperatura média de 23,7 °C, indicou a Aemet.

A onda de calor das últimas semanas coincidiu também com grandes incêndios florestais no país, que continuam por controlar, sobretudo nas regiões de Galiza, Castela e Leão e Extremadura, no noroeste e no oeste de Espanha.

A área ardida até agora supera os 375 mil hectares e é já um recorde anual em Espanha, segundo dados, ainda provisórios, do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).

Pauliteiros ou dançadores? Descubra a dança das Terras de Miranda

Dança de espadas, dança guerreira, dança dos trabalhadores ou dança popular? A verdade é que não há consenso entre os estudiosos sobre a verdadeira origem da “Dança dos Pauliteiros”.

Há quem diga que a tradição tem mais de dois mil anos — alguns apontam a Transilvânia como berço, outros ligam-na às danças guerreiras da Grécia Antiga.

Por cá, uma coisa é certa: os dançadores — que é como se diz pauliteiros — são um dos maiores ícones do folclore nacional e ibérico.

O grupo tem oito dançadores — quatro guias e quatro piões — acompanhados por três músicos que dão vida à gaita de foles, à caixa de guerra, ao bombo ou à flauta pastoril. A dança pode ser vista como um grande jogo de pés coordenados.

Lhaços: a palavra que dá nome aos passos

A palavra de hoje é Lhaços, que significa danças. Os pauliteiros têm cerca de cinquenta lhaços diferentes. E porquê este nome? Porque os movimentos abrem e fecham como um laço de apertar. Alguns lhaços são acompanhados por letras, na maioria em mirandês, e os paus que usam são feitos na região.

Ao fim de semana, basta dar duas voltas por Miranda do Douro e é quase certo: lá estão eles, os pauliteiros, a dançar pelas ruas da cidade. Uma escapadinha curta, mas com sabor a tradição!

Às terças e quintas, ao fim do dia, durante o mês de Agosto, põe-se a Lhéngua de Fuora para aprender mirandês, uma palavra de cada vez.


Esta é uma rúbrica Renascença em colaboração com a Associação de Língua e Cultura Mirandesa (ALCM), com produção e apresentação de Lara Castro, sonorização de Beatriz Garcia e imagem gráfica de Rodrigo Machado.

Incêndios: Casal perde casa móvel na Lousã e jovem vê arder habitação que reconstruía

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal

Um casal perdeu a casa móvel em Silveira de Cima, na Lousã, e tem dormido, por estes dias, numa carrinha. Já em Cabanões, um jovem voltou à estaca zero na reconstrução daquela que seria a sua futura habitação.

Na madrugada de sexta-feira, só deu para fugir da casa em direção às eólicas, por volta das 02h00, ponto alto de onde Valter viu, juntamente com sapadores, a sua casa móvel a ser consumida pelas chamas, até não conseguir ver mais “e ir embora para baixo”, disse à agência Lusa o homem de 42 anos.

A casa móvel de Valter Martins e da companheira Liliana era uma solução temporária, enquanto reconstruíam, ao lado, uma habitação, em Silveira de Cima, onde vivem desde 2012. “Perdi tudo o que tinha lá dentro. Fogões, máquinas, baterias, painéis solares, tudo. Só consegui salvar os meus animais e os meus veículos”, afirmou.

A casa que estava a reconstruir também escapou às chamas do incêndio que tinha deflagrado na quinta-feira no Candal e que, naquela madrugada, subia a encosta. “Eu contava acabar de reconstruir a casa daqui a seis meses, mas terá de ser dois ou três, que há mais urgência”, afirmou.

Sem casa, está a viver na sua carrinha de trabalho e recorre ao parque de campismo, apesar de vários amigos lhe terem oferecido estada.

Para fazer face aos prejuízos, criou uma campanha de angariação de fundos não apenas para recuperar da perda da casa móvel, mas também para ajudar os animais da Serra da Lousã, algo que já fazia no passado. “Tinha vários veados, órfãos, que eram criados por mim, cuidava deles, mas andavam por lá em liberdade e é preciso alguma palha para lhes dar de comer, que já vi várias manadas deles” pela serra, afirmou.

Já em Cabanões, também no concelho da Lousã, foi a casa que José Francisco tinha começado a reconstruir há cerca de um ano que ardeu.

“Ainda não tinha feito as intervenções maiores, mas perdi material, ferramentas e, a nível estrutural, vou ter de gastar muito mais dinheiro agora para recuperar, que as paredes terão de ir todas abaixo. Será um custo muito mais avultado”, afirmou à Lusa o engenheiro eletrotécnico de 34 anos, agora a braços com uma reconstrução que ficará mais onerosa, mas também mais demorada.

Se antes esperava tornar aquela a sua casa de primeira habitação no espaço de um ou dois anos, agora não prevê que consiga terminar o projeto “em menos de cinco anos”. Apesar disso, vinca que irá avançar à mesma com a reconstrução, “que tem um valor sentimental muito grande” para a sua família, disse o jovem que trabalha em Serpins e natural da Lousã, mas cuja mãe é de Cabanões.

Na sexta-feira de manhã, José Francisco esteve na aldeia, mas teve de sair para ajudar familiares, perto da hora de almoço. Quando regressou, já a casa tinha ardido e o fogo passado, com as chamas a serem combatidas apenas por seis pessoas que ficaram em Cabanões, localidade que só viu bombeiros às 22h00 desse dia.

Além da casa, a alteração da paisagem perto da aldeia, que já tinha idealizado e começado a fazer algumas intervenções, também volta à estaca zero. Apesar disso, José Francisco diz que a comunidade sai ainda mais reforçada “para fazer as coisas que foram adiadas demasiado tempo”.

“Existe muito apoio da comunidade local, dos habitantes e dos amigos. Nesse sentido, estou esperançoso pelo futuro”, vincou.

Blitz Pizza & Deli: um projeto gastronómico e spot de convívio que tem andado a conquistar a Costa da Caparica

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O Blitz Pizza & Deli é um espaço de gastronomia feita com autenticidade, onde se podem criar laços e a aproximação entre experiências e culturas vai exercendo o seu poder transformador.

Na movimentada Avenida General Humberto Delgado, a poucos metros do areal que tão bem caracteriza a Costa da Caparica, nasceu – ou melhor, renasceu – um espaço que rapidamente se tornou mais do que uma pizzaria: o Blitz Pizza & Deli. Depois de uma renovação que lhe sublinha o estilo descontraído e estival, este projeto regressa com força redobrada e um conceito expandido que promete agitar tanto os dias quentes de verão como as tardes de inverno junto ao mar.

Esta pizzaria artesanal na Caparica, mesmo em frente à praia, tem andado a conquistar corações, principalmente para quem procura viver o espírito descontraído da praia, criando um ponto de encontro onde gastronomia, lifestyle e comunidade se cruzam.

O Blitz Pizza & Deli nasceu, acima de tudo, da história de Anna e David Liptay, um casal húngaro que trocou Budapeste pela Caparica para concretizar um sonho: deixar os grandes centros, o trabalho de escritório e computador, e vir viver para perto do oceano. A mudança coincidiu com um período de transformação pessoal, em plena pandemia, quando muitos se viram obrigados a repensar prioridades e a valorizar os momentos simples. Para David, antigo atleta profissional e consultor na área da saúde, e para Anna, com uma carreira sólida em publicidade e marketing, o salto para a restauração foi arriscado, mas a paixão pela comida falou mais alto. Essa coragem de abandonar carreiras estáveis e começar algo novo num país diferente é, em si mesma, um exemplo inspirador.

“Sempre adorei a ideia de cozinhar para os outros, não como um trabalho, mas como uma extensão do que sou”, partilha David. A sua experiência vinha de projetos pop-up em Budapeste, onde explorava fornos a lenha e sabores simples, mas intensos, e em Portugal encontrou o cenário perfeito: um público aberto a novas experiências e uma comunidade acolhedora. O resultado? Um espaço que, mais do que servir refeições, cria memórias e que, aos poucos, se vai tornando parte do quotidiano da Caparica. Anna acrescenta que o Blitz também é fruto de muito estudo e de viagens gastronómicas, onde foram colecionando ideias, sabores e inspirações que agora se refletem no menu – além de um bom lote de amigos que vão semeando por onde passam.

Na sua nova versão, a Blitz Pizza & Deli abraça um conceito híbrido: é pizzaria, mas também é o Deli da Costa da Caparica. Com efeito, a novidade mais visível é um frigorífico recheado de sanduíches “ready to go” – perfeitas para levar depois de uma manhã de surf – e um “corner” de vinhos cuidadosamente selecionados, com mais de 25 referências portuguesas e internacionais.

Com base no conceito “Deli” (do inglês delicatessen, expressão de origem alemã e que se traduz neste contexto como um espaço voltado para alimentos prontos, frescos e geralmente artesanais, como frios, queijos, pães e pratos rápidos), estes dois empreendedores abraçaram uma ideia simples, mas que funciona: aproximar qualidade e conveniência, tornando o bom vinho e a boa comida acessíveis a todos. O espaço é adorável, acolhedor e descontraído, com elementos decorativos que remetem para o mar e para a cultura urbana da Caparica.

“O nosso objetivo sempre foi esse: provar que a qualidade não precisa de ser elitista”, explica Anna. E a imagem que mais os orgulha é a dos clientes em calções de banho e chinelos, com uma garrafa de vinho do Douro na mesa e uma pizza na mão. É o espírito da Caparica materializado numa pizzaria diferente de tudo o que já vimos. “Ao final da tarde”, declara o casal, “é comum ver grupos de surfistas, famílias inteiras ou turistas curiosos a partilharem mesa, criando um ambiente multicultural que só reforça a identidade da Blitz”.

Mas o mais importante, e que também ajuda a reforçar a identidade deste espaço, é a ousadia do menu. David gosta de “brincar com sabores”, e isso nota-se em cada criação. A Pizza Salami com mel de habanero é o best-seller, equilibrando o picante com o doce de forma inesperada. Mas há muito mais a descobrir: a Focaccia de almôndegas com molho marinara caseiro é outro must de autoria própria.

Mas vejamos o que nos foi presenteado como começo de uma refeição deliciosa. Na secção Couvert, e para quem quer experimentar coisas novas, recomenda-se a especialidade Baba Ganoush, um belo patê pasta cremosa típica do Médio Oriente, feita principalmente de beringela assada até a polpa ficar macia e levemente defumada, tahini (pasta de sésamo), sumo de limão, alho, azeite.

Depois, há uma secção ainda mais eclética do menu, o Para partilhar, de que consta algo divinal, o TÖKI POMPOS. Sabemo-lo muito bem, porque o experimentámos. O TÖKI POMPOS é um pão húngaro tradicional com natas azedas, guanciale e parmesão, cujo aspeto se assemelha ao de uma pizza rústica. Como o nome diz (pesquisámos, claro), este acepipe vem especificamente da aldeia de Tök, localizada perto de Budapeste. É algo de uma textura única, difícil de definir. O pimentão doce espalhado sobre a superfície do creme derretido, a cebola doce e as raspas de parmesão a fazerem lembrar a textura do coco ralado, juntamente com o paladar único, fazem deste Töki Pompos uma experiência imperdível.

Já nas Sandes, há a de Mortadela com burrata stracciatella a rivalizar em popularidade com a de Almôndegas. Há também uma sandes Veggie e, ainda, uma especial mensal, a Italian Deli Sando.

E claro, estas propostas de Deli tornam o Blitz Pizza & Deli um espaço ideal não só para almoços rápidos, mas também para refeições mais longas e partilhadas.

Evidentemente temos de falar de pizzas. Aqui está outra descoberta. São pizzas feitas com massa de fermentação lenta, garantindo leveza e digestibilidade, o que se traduz numa massa leve, saborosa, com aquela textura farinácea no bordo externo, que por acaso é a nossa predileta.

O menu disponibiliza duas qualidades: pizzas de base vermelha e base branca. De base vermelha (com tomate) são a Margherita, Salami (picante), Marrakesh, Supreme e a Pizza Bebe. Outra boa opção é a Marinara, que tem uma versão top, que não podíamos deixar de experimentar (e não nos arrependemos!), a Marinara 2.0. Leva tomate, alho, alcaparras, azeitonas com fartura, burrata, Nardin anchovas e orégãos (delicioso, que é!).

Entre as pizzas de clássica base branca (sem tomate), encontramos a Vegan Dream, a Shroom, com uma mistura de cogumelos e azeite de ervas, e a ousada Cheesus Christ, que mistura especiarias e sabores mediterrânicos e que, só pelo nome, já deixa qualquer cliente curioso.

Para nós, uma das grandes criações que refletem bem o lema da “comida feita com amor” é uma pizza de base branca, pelo que optámos por provar uma das especiais (tal como nas sandes, mudam todos os meses). Falamos da recente Summer Break, que leva figo, guanciale e pecorino. Esta capacidade de inovar constantemente é um dos segredos que fideliza clientes e transforma visitantes ocasionais em habituais. Exagerado? Não. A pizza meio doce-meio salgada com as generosas rodelas de grandes figos roxos é algo que nunca esqueceremos, quer regressemos quer não ao Blitz Pizza & Deli (oxalá que sim!).

Quanto à carta de bebidas do Blitz Pizza & Deli, é, por si só, um convite a encostar a prancha para passar bons momentos à sombra dos grandes guarda-sóis da esplanada, ou ao sol, conforme se preferir. O “corner” de vinhos é uma viagem que vai da Hungria a Portugal, passando por Itália e França, com opções de brancos, rosés, laranjas e espumantes que raramente se encontram num espaço tão descontraído.

E porque nem tudo gira à volta do vinho, há ainda cocktails refrescantes como o Moscow Mule ou o Frocks, kombucha artesanal, sumos naturais e uma seleção cuidada de cervejas e sidras. Para além disso, os proprietários têm vindo a apostar em produtores independentes e vinhos naturais, reforçando a ligação à autenticidade e ao consumo consciente.

Para finalizar em beleza, o menu faz apenas referência ao “bolo do dia” no capítulo das sobremesas, que foi um Mascarpone de chocolate e um Sorvete de baunilha com um topper calda de cereja (que podia ser também de bolacha).

Mais do que um restaurante, o Blitz Pizza & Deli é um espaço que respira lifestyle. As mesas enchem-se de surfistas a seguir a maré, famílias que procuram um jantar descontraído e amigos que prolongam a tarde de praia com pizzas e vinho. Como dissemos, a decoração simples e acolhedora, agora mais funcional após as renovações, reforça essa ideia de comunidade. A música ambiente, escolhida a dedo, mistura clássicos do rock com sonoridades indie, criando uma atmosfera descontraída, convida a ficar, a prolongar a degustação destas iguarias e a companhia tão simpática de Anna e David e dos convivas da ocasião.

Ao contrário de muitos espaços na Caparica que funcionam apenas durante o verão, o Blitz Pizza & Deli está aberto todo o ano, todos os dias, das 13h às 22h. “Queremos ser consistentes, estar presentes em todas as estações do ano”, sublinha Anna. Para o casal Liptay, o Blitz não é apenas um negócio, mas uma forma de integrar-se e contribuir para a comunidade local.

David resume a filosofia da casa numa frase: “O segredo está em cozinhar com amor.” Esta abordagem, longe de ser um cliché, sente-se desde o cuidado com os ingredientes passando pela hospitalidade da equipa. Talvez seja isso mesmo o ingrediente invisível que faz do Blitz Pizza & Deli mais do que uma pizzaria: faz dele um pedaço de simpatia e degustação à beira-mar, com um toque de história de vida pessoal que tem o seu calor genuíno, sem pretensões de marketing. Para além disso, o envolvimento da equipa e a proximidade com os clientes fazem do Blitz uma espécie de segunda casa para alguns deles, que são habitués.

Por tudo o que já dissemos, ao entrar no seu terceiro verão, o Blitz Pizza & Deli não mostra sinais de abrandar. Pelo contrário, o conceito deli abre portas a novas ideias e colaborações, incluindo eventos gastronómicos e experiências culturais que poderão, em breve, fazer parte da agenda. Provas de vinho, jantares temáticos e até pequenos concertos intimistas estão a ser considerados, reforçando o Blitz como um espaço cultural e não apenas gastronómico. Com feito ambicioso ou aventureiro no melhor sentido dos termos, o Blitz Pizza & Deli tem vindo a consolidar-se como uma referência na Costa da Caparica, mas também começa a ser falado noutras margens, como o panorama gastronómico lisboeta.

No final, o Blitz Pizza & Deli é um espaço de gastronomia feita com autenticidade, onde se podem criar laços e a aproximação entre experiências e culturas vai exercendo o seu poder transformador. Os Liptay são a prova disso mesmo, numa avenida agitada e a poucos metros de uma das nossas praias mais populares, onde criaram um exótico refúgio para a melhor das linguagens universais: a boa comida.

Homem detido por dar bofetada e agarrar cabelos a ex-companheira em Ermesinde

Um homem de 36 anos foi detido em flagrante delito a dar uma bofetada e a agarrar os cabelos da ex-companheira em Ermesinde, no distrito do Porto, adiantou a PSP/Porto.

Em comunicado, a PSP explicou que o suspeito terá agredido a ex-mulher, de 53 anos, por não poder ver ou passar muito tempo com o filho de ambos, menor de idade.

O homem foi detido no domingo, pelas 13h45, no bairro Saibreiras, em Ermesinde, acrescentou.

Depois de ter sido presente a primeiro interrogatório judicial, o detido ficou sujeito a apresentações diárias.

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