Queda complicou qualificação de Miguel Oliveira


Uma queda “muito estranha” impediu Miguel Oliveira (Yamaha) de conseguir melhor do que o 19.º lugar nos treinos cronometrados para o Grande Prémio da Áustria de MotoGP, 13.ª ronda da temporada, confessou o piloto português.
Oliveira, que terá de passar pela Q1 no sábado para tentar um lugar entre os 12 mais rápidos, caiu quando faltavam 27 minutos para o final da sessão.
“Foi um dia complicado para as Yamaha. Já sabia de antemão que esta seria uma pista difícil para nós. Temos de acelerar à saída de cada curva lenta, mas falta-nos tração e a potência para fazer isso”, começou por explicar o piloto português, natural de Almada.
Miguel Oliveira admite que a afinação da frente da mota “é bastante boa”, embora o problema é que a travagem em Spielberg é muito exigente para o trem dianteiro.
“Não é fácil, mas vou tentar o meu melhor”, prometeu o piloto português, que acabou por cair logo a seguir à queda do francês Fabio Quartararo (Yamaha), na curva seis: “A minha queda foi muito estranha, fui apanhado de surpresa. Vi o painel laranja com as listas amarelas no interior da curva cinco e eu, que já estava a dirigir-me para as boxes, abrandei ainda mais. Vi detritos da mota do Fabio, fiquei do lado de dentro da curva e, de repente, já só me vi no chão”.
O piloto luso lamentou esse desfecho, até porque “essa mota tinha uma caixa de velocidades diferente e um amortecedor distinto”, que o estava “a ajudar muito a ter um bom ritmo”.
“Mas tive de mudar de mota para fazer a volta rápida e tive um problema com a caixa de velocidades, que empancou entre a terceira e a quarta velocidades”, frisou Miguel Oliveira, que, no sábado, terá de disputar a primeira fase da qualificação desta primeira prova após a pausa de verão na temporada. À tarde realiza-se a corrida sprint.
O espanhol Marc Márquez (Ducati), que bateu o recorde do circuito, foi o mais rápido do dia.
Atrás de Miguel Oliveira ficou o australiano Jack Miller, seu companheiro de equipa na Pramac.