Paulo Oliveira e a luta pelo 3º lugar: «Estamos a depender só de nós»

Paulo Oliveira esteve no podcast do Sp. Braga, emitido na Next, focando a ponta final do campeonato.

Por António Mendes

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27.ª Gala do Desporto: Carlos Lopes inspira João Neves e Diogo Ribeiro

Teve ontem lugar, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, a 27ª Gala do Desporto, da Confederação do Desporto de Portugal, na qual foi entregue o Prémio “Mérito Desportivo Alto Prestígio” precisamente ao primeiro atleta português a conquistar uma medalha de ouro, na maratona dos JO de 1984, em Los Angeles. Carlos Lopes foi homenageado e apontado como exemplo e fonte de inspiração às gerações que se seguiram, entre os quais aqueles que foram laureados no recinto com o seu nome.
Entre clubes, seleções, associações, treinadores e atletas foram distinguidos aqueles que mais se notabilizaram em 2023. Na plateia, entre premiados e diversas personalidades, estiveram os presidentes da FPF, Fernando Gomes, Benfica, Rui Costa – ainda soltou um “estamos na luta” quando desafiado a pronunciar-se sobre o campeonato -, e do Sporting, Frederico Varandas. João Neves foi distinguido na categoria Jovem Promessa, tendo Rui Costa recebido o galardão – “Não contava receber nesta altura um prémio de Jovem Promessa”, gracejou o presidente do Benfica -, numa cerimónia que premiou como Atleta Masculino Diogo Ribeiro, enquanto vice-campeão mundial que entretanto se sagrou campeão mundial nos 50m e 100m mariposa, além dos outros vencedores e nomeados que podem ser verificados ao lado, nesta página. Na cerimónia que contou ainda com a presença de outra campeã olímpica portuguesa, Rosa Mota, Daniel Monteiro, presidente da Confederação do Desporto de Portugal, congratulou-se com a celebração e justificou a homenagem a Carlos Lopes. “Fruto do seu talento e resiliência, e também das equipas que os orientam e trabalham diariamente com eles, temos felizmente conseguido ter atletas de topo a chegar ao mais alto no pódio do desporto europeu e mundial”, começou por referir, antes de se pronunciar sobre Carlos Lopes: “Ele marcou gerações e gerações de atletas e incentivou outras crianças e jovens se interessassem pela prática desportiva. É um embaixador do desporto português.”

Registos lamentam ficar de fora novamente das preocupações do Governo

O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) lamentou esta sexta-feira que o Ministério da Justiça se tenha esquecido do setor no comunicado em que manifestou preocupação com o estado em que o PS deixou a Justiça.

O Ministério da Justiça (MJ) disse esta sexta-feira estar “muito preocupado” com a situação em que o Governo do PS deixou a área, destacando as greves no setor, a falta de magistrados e funcionários judiciais e as más condições dos tribunais, em resposta a um manifesto subscrito por 50 personalidades de diversos setores em defesa de um “sobressalto cívico” que acabe com a “preocupante inércia” dos agentes políticos relativamente à reforma da Justiça.

Ministério da Justiça reage a “manifesto dos 50” com preocupação e responsabiliza governo anterior por problemas no setor

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Numa nota enviada ao início da noite, o STRN lamenta que, nesse comunicado, o MJ mais uma vez se esqueceu do setor dos Registos, “ou seja, da ‘galinha dos ovos de ouroque financia, com as suas receitas, perto de 70% de todo o funcionamento do respetivo ministério“.

“O setor dos Registos arrecada anualmente perto de 600 milhões de euros, receita que na sua esmagadora maioria tem sido, ilegalmente, canalizada para financiar o funcionamento dos mais diversos organismos e serviços sob a tutela do Ministério da Justiça”, afirma, sublinhando que a ministra Rita Alarcão Júdice “não pode, e não deve, deixar de olhar para o papel fundamental que os Registos têm no sistema de Justiça”.

O sindicato diz que o ministério deve “resolver, urgentemente, os graves problemas estruturais que a realidade do dia-a-dia tem demonstrado, designadamente o grave e injusto problema das assimetrias salariais — que foi objeto, inclusive, de uma recomendação ao anterior Governo por parte da Provedora de Justiça“, entre outros, bem como o enorme deficit de Conservadores de Registos e de Oficiais de Registos que se verifica atualmente no setor.

“Não se pode continuar a assistir à falência do próprio Estado que se verifica quando se encerram Conservatórias de Registos por falta de Conservadores de Registos e de Oficiais de Registos, o que aumenta as desigualdades e não contribui para a coesão territorial, com evidentes e notórios prejuízos para os territórios do interior e insulares, cada vez mais desertificados, colocando em risco os direitos fundamentais dos cidadãos”, argumenta a estrutura sindical.

Para o STRN, “é preciso reforçar que o setor dos registos tem um papel fundamental para a sociedade”.

O sindicato salienta que as Conservatórias de Registos também tramitam um sem número de processos no âmbito da jurisdição voluntária, em especial do direito de família e menores, pelo que, defende “tem de, obrigatoriamente, ser valorizado o seu papel fundamental no Sistema de Justiça visto como um todo”.

Jorge Jesus: «O meu contrato termina no final da época e não sei qual será o meu destino»

Com o triunfo conquistado na última quinta-feira sobre o Al Taawon (3-0), a contar para a 30.ª jornada do campeonato saudita, o Al Hilal de Jorge Jesus ficou a apenas uma vitória de festejar a conquista do título de campeão saudita.
Em declarações no final do encontro, o experiente treinador português abordou o seu futuro, que poderá ficar totalmente em aberto no final desta temporada, a última que tem de ligação ao clube de Riade. “O meu contrato expira no final da temporada e não sei qual será o meu destino mas atualmente o meu foco está em conquistar títulos. Não estou a pensar no meu contrato, estou a pensar no campeonato”, vincou o técnico amadorense. Recorde-se que para além do campeonato, o Al Hilal de Jorge Jesus ainda poderá conquistar a Taça do Rei saudita. Para tal, a equipa liderada pelo treinador português terá de bater o Al Nassr de Luís Castro, Cristiano Ronaldo e Otávio na final, que se disputa a 31 deste mês.

Por Record

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Quase 20 mil migrantes chegaram a Espanha só em 2024

Um total de
19.887 migrantes chegou irregularmente a Espanha este ano até quinta-feira,
sobretudo por via marítima, mais 13.029 pessoas do que no mesmo período de
2023, segundo um balanço do Ministério do Interior.

De acordo com números obtidos
pela agência Europa Press junto do Ministério do Interior de Espanha, entre 1
de janeiro e 2 de maio chegaram a Espanha 19.887 migrantes irregulares, quando
no mesmo período do ano passado tinham entrado 6.858 imigrantes.

Do total detetado este ano,
18.930 migrantes entraram em território espanhol por via marítima, mais 189,1%
do que no mesmo período de 2023 (6.547).

Estes migrantes chegaram em
454 barcos, mais 107 do que no ano anterior (347).

O Governo espanhol indicou
ainda que, até 02 de maio, 15.982 dos migrantes entraram em Espanha por mar
através das Ilhas Canárias, mais 369,9% (12.581) do que no mesmo período do ano
anterior, quando chegaram 3.401.

Estes chegaram às Canárias a
bordo de 242 embarcações, mais 214,3% do que em 2023, quando chegaram 77.

Entretanto, 2.947 migrantes
chegaram ao continente e às Ilhas Baleares também por via marítima, menos 4,7%
do que em 2023, quando chegaram 3.091.

Neste caso, fizeram-no em 211
embarcações, menos 19,5% do que no ano passado, quando 262 embarcações chegaram
às costas da Península e das Ilhas Baleares.

Por outro lado, de 1 de
janeiro a 2 de maio não se registaram chegadas irregulares de migrantes a Ceuta
por via marítima, quando no mesmo período do ano passado tinham entrado 16
pessoas nesta cidade espanhola do Norte de África, através de quatro embarcações.

No caso de Melilha, outra
região autónoma espanhola, registou-se este ano apenas uma entrada irregular,
menos 97,4% do que os 39 migrantes que entraram há um ano durante o mesmo
período.

As chegadas por terra
aumentaram em ambas as cidades autónomas, com um total de 957 pessoas (947 em
Ceuta – mais 246,9% – e 10 em Melilha – menos 73,7%), mais 207,7% do que no ano
passado, quando 311 pessoas chegaram por esta via.

Rui Borges vai dar descanso prolongado ao plantel: «Graças ao Ofori têm três dias de folga»

Rui Borges estava visivelmente satisfeito no final do Moreirense-Vizela, duelo da 32.ª jornada da Liga Betclic que terminou com um triunfo dos cónegos por 1-0.

“A vitória é inteiramente justa. A ‘cleansheet’ é por mérito do coletivo porque não somos uma equipa defensiva. A equipa deu uma demonstração de grande compromisso, do seu caráter. Canso-me de dizer sempre os mesmos adjetivos porque eles têm tido uma qualidade acima da média. A equipa foi muito competente, merecíamos ter feito um golo logo nos primeiros 20 minutos. Fiquei feliz com o golo do Ofori, um miúdo que tem procurado melhorar naquilo que em que não tem sido tão forte. Podíamos ter feito mais golos, até era merecido para a malta ganhar mais confiança. Os nossos avançados não estão a fazer golo, mas isso não me incomoda. Nunca vou apontar o dedo a um jogador por falhar um golo, apenas o faço se falharem no compromisso. Mas, têm sido todos excecionais”, começou por dizer o treinador do Moreirense, em declarações na ‘flash-interview’ da Sport TV.

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Exibição de Gilberto
“O Gilberto esteve muito identificado com os processos da equipa. Deu indicação ao treinador que o treinador pode contar com ele.”

Objetivos até ao final da época
“Agarramo-nos aos objetivos ainda possíveis, o 6.º lugar e o recorde de pontos. Já não baixamos do 7.º, mas queremos ser 6.ºs. Queremos dar um passo de cada vez, focados no próximo jogo. Demos mais uma demonstração que não à facilitismos. Todos mostraram que estão preparados para jogar.”

Golaço de Ofori vale… mais um dia de folga
“Estavam definidos dois dias de folga, mas já há algum tempo que me metia com o Ofori e dizia-lhe que quando marcasse de fora da área dava-lhes os três dias de descanso. Tanto é que quando ele marcou virou-se logo para mim a fazer o gesto com os três dedos. Graças ao Ofori têm três dias de folga. Não é por esse três dias que vamos deixar de ser competentes e intensos no jogo com o Casa Pia. Merecem e que aproveitem os três dias”, terminou.

Por Bruno Freitas

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Lisboa inaugura Passeio Pedonal Eunice Muñoz no Braço de Prata na segunda-feira

A Câmara Municipal de Lisboa vai homenagear Eunice Muñoz com a inauguração, na segunda-feira, de um passeio pedonal no Braço de Prata, freguesia de Marvila, a que atribuirá o nome da atriz, anunciou esta sexta-feira a autarquia.

A inauguração esteva prevista para 27 de março, Dia Mundial do Teatro, como um dos filhos da atriz, António Borges, avançara à imprensa, mas acabou por ser adiada, devido às condições meteorológicas adversas registadas naquela altura.

O passeio pedonal localiza-se ao lado de um conjunto de edifícios, “num percurso muito bonito junto ao rio”, disse António Borges, na altura, à agência Lusa. “Estou certo de que a nossa querida Eunice iria gostar muito”, frisou.

Em fevereiro passado, a autarquia de Lisboa anunciara que iria atribuir nomes de lugares da cidade à atriz Eunice Muñoz (1928-2022), à fadista Teresa Tarouca (1942-2019) e à bailarina, atriz e coreógrafa Águeda Sena (1927-2019).

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A autarquia avançara que o Passeio Pedonal Eunice Muñoz se situaria entre Braço de Prata, na freguesia de Marvila, e o Parque das Nações, na freguesia com o mesmo nome.

Nascida na Amareleja em 30 de julho de 1928, Eunice Muñoz é considerada “uma das maiores referências do teatro, da televisão e do cinema portugueses” e “um dos grandes vultos da cultura portuguesa do século XX”.

Eunice Muñoz, que se estreou no palco do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, em 28 de novembro de 1941, na peça “Vendaval”, de Virgínia Vitorino, com a Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro, que aí se encontrava sediada, morreu em Carnaxide, em 15 de abril de 2022.

Numa entrevista concedida à agência Lusa em setembro de 2021, a atriz, já com 80 anos de carreira, definiu-se como “uma pessoa como outra qualquer”, “uma mulher simples”, sublinhando ser assim que “gostava de ser lembrada”.

Admitiu, contudo, que “não podia deixar de ser atriz”, por descender de uma família de atores, pelo que o teatro sempre fez parte da sua vida.

“Sou uma pessoa como outra qualquer”, mulher, mãe de seis filhos, com netos e bisnetos, mas, “em princípio, só podia ser atriz”, assegurou.

A inauguração do passeio pedonal está marcada para as 18h00 da próxima segunda-feira, com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Pedro Nuno diz ser “muito bem-vindo” manifesto das 50 personalidades sobre justiça

O secretário-geral do PS considerou esta sexta-feira “muito bem-vindo” o manifesto de 50 personalidades sobre a justiça e recusou que possa ser encarado como pressão, porque “nenhum agente judicial está acima da avaliação e de escrutínio”.

Questionado pelos jornalistas acerca do manifesto, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, disse que os socialistas receberam “de bom agrado” o documento, “escrito por individualidades de reconhecido mérito nacional, altamente respeitadas, com uma grande experiência de vida, de diferentes quadrantes políticos”.

Contra as falhas da Justiça, 50 personalidades subscrevem manifesto a exigir “reforma” do sistema

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“E é importante que nós tenhamos todos consciência que não existe nenhuma área da vida humana e da sociedade portuguesa que esteja acima do escrutínio, acima da crítica”, defendeu.

Segundo o líder socialista, que falava aos jornalistas à chegada à feira agropecuária Ovibeja, no parque de feiras e exposições de Beja, “os políticos são avaliados, são escrutinados”, tal como “qualquer trabalhador é avaliado pelo seu chefe, pelo seu diretor”.

“A justiça, obviamente, é uma área também de avaliação e de escrutínio. Nenhum agente judicial está acima da avaliação e de escrutínio e, por isso, é com bom agrado que nós recebemos esse manifesto”, argumentou, considerando que esta “iniciativa da sociedade civil deve suscitar debate”.

O PS vai analisar o manifesto, afiançou, prometendo que o seu partido estará “nesse debate, com toda a certeza”.

Questionado sobre se o manifesto sobre a justiça poderá ser interpretado como uma forma de pressão naquela área, Pedro Nuno Santos rejeitou essa ideia.

“A independência do poder judicial, mas a independência também do poder político são vitórias da democracia e ninguém deve temer que nós possamos avaliar-nos uns aos outros, falar do trabalho uns dos outros. É assim que se vive em sociedade e, por isso, esse manifesto é muito bem-vindo e qualquer ataque a quem o queira discutir é errado“, insistiu.

Para o líder do PS, “todos os temas devem ser alvo de debate em democracia” e “ninguém está acima do debate e do escrutínio”, incluindo quem está na justiça, “era só o que faltava”.

“Não se trata de pressão. Nós não podemos é estar sistematicamente a ser chantageados com essa ideia de pressão, como se houvesse um tema sobre o qual não se pode falar porque se está a fazer pressão se se falar dele. Isso é que é inaceitável”, contrapôs.

E questionado sobre se há razões que justifiquem este manifesto, Pedro Nuno Santos afirmou não ter “a menor dúvida” de que “a atuação do Ministério Público (MP) deve ser alvo de debate político e de debate público”.

“Não seja isso interpretado como pressão. A independência do poder judicial deve ser salvaguardada, está prevista na Constituição, e a independência do sistema político também está salvaguardada e protegida na Constituição”, frisou.

Um grupo de 50 personalidades fez um apelo ao Presidente da República, Governo e parlamento para que sejam tomadas iniciativas que, respeitando a independência dos tribunais, a autonomia do MP e as garantias de defesa judicial, sejam resolvidos os “estrangulamentos e das disfunções que desde há muito minam a sua eficácia e a sua legitimação pública”.

Assinam a petição, entre outros, os ex-presidentes do parlamento Augusto Santos Silva, Ferro Rodrigues e Mota Amaral, os anteriores líderes do PSD e do CDS, Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos, os ex-ministros Leonor Beleza, David Justino, Fernando Negrão, António Vitorino, José Vieira da Silva, António Barreto, Correia de Campos, Alberto Costa, Pinto Ribeiro, Maria de Lurdes Rodrigues e o ex-presidente do Tribunal Constitucional João Caupers.

Diogo Ribeiro e Maria Martins, atletas do ano para a Confederação do Desporto

O nadador
Diogo Ribeiro foi eleito Atleta Masculino de 2023, com a ciclista Maria Martins
a ser escolhida na categoria feminina, numa Gala do Desporto em que o futebol e
a canoagem empataram em galardões.

A Gala da Confederação do
Desporto de Portugal (CDP) decorreu no Pavilhão Carlos Lopes, precisamente o
grande homenageado da noite — recebeu o prémio Mérito Desportivo-Alto
Prestígio manteve a tradição de distinguir os melhores no desporto, entre os
quais estavam ainda Hélio Lucas (Treinador) e Norberto Mourão (Desporto
Adaptado), ambos representantes da canoagem, a seleção feminina de futebol
(Equipa) e o futebolista João Neves (Jovem Promessa).

Aos 19 anos, Diogo Ribeiro
estreia-se entre os galardoados na categoria Atleta Masculino, batendo nomes de
peso: o canoísta Fernando Pimenta, vencedor da passada edição e que conquistou
13 medalhas, entre as quais três de ouro em Mundiais de velocidade e maratona,
o futebolista Bernardo Silva, campeão inglês, europeu e mundial ao serviço do
Manchester City, e os ciclistas Iúri Leitão, campeão mundial de omnium, e João
Almeida, terceiro classificado na Volta a Itália.

“Queria agradecer o prémio, a toda a gente que me
apoiou”, começou por dizer o atual campeão mundial de 50 e 100 metros
mariposa, que hoje concorria à distinção de Atleta Masculino de 2023 com a
prata conquistada nos 50 mariposa dos Mundiais Fukuoka2023, antes de revelar
que quase não conseguia “chegar a tempo” para receber o prémio, por
estar a treinar.

Se a escolha do ‘prodígio’ Diogo Ribeiro era expectável, a de
Maria Martins surpreendeu, com a campeã europeia de scratch a ser eleita Atleta
Feminina de 2023 frente à vencedora do ano passado, Auriol Dongmo, campeã
europeia do lançamento do peso em pista coberta, à canoísta Teresa Portela,
campeã da Europa de K2 200 metros misto, à ginasta Filipa Martins, que alcançou
o terceiro apuramento para Jogos Olímpicos, e à futebolista Francisca ‘Kika’
Nazareth, que integrou a seleção feminina que se qualificou pela primeira vez
para um Mundial.

“Estou muito surpreendida, muito sinceramente. Quero deixar
uma palavra de agradecimento à minha equipa, que tem estado sempre comigo.
Podia estar a enumerá-los, mas eles sabem quem são”, declarou Tata
Martins, com a pistard portuguesa a emocionar-se no seu discurso.

Entre os nomeados para Treinador do Ano, Hélio Lucas, treinador
com mais títulos europeus e mundiais e medalhas na canoagem portuguesa, foi o
preferido, em detrimento dos selecionadores Alberto Silva (natação), Gabriel
Mendes (ciclismo de pista), Paulo Jorge Pereira (andebol) e Francisco Neto
(seleção A feminina de futebol).

“Para mim, foi uma honra estar mais uma vez nomeado.
Confesso que não estava nada à espera”, admitiu Lucas.

A canoagem, aliás, foi duplamente premiada, já que o
paracanoísta Norberto Mourão, vice-campeão europeu em VL2, foi eleito na
categoria Desporto Adaptado. Os outros nomeados eram os nadadores Diogo Cancela
e Vicente Pereira, o judoca Miguel Vieira e Carla Silva Oliveira (boccia).

Também o futebol saiu do Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, com
dois prémios: o de Equipa do Ano e o de Jovem Promessa, atribuídos,
respetivamente, à seleção feminina que conquistou o inédito apuramento para
Campeonatos do Mundo, e ao médio João Neves, do Benfica.

A seleção feminina de futebol, que caiu na fase de grupos na sua
estreia em Mundiais, superiorizou-se aos canoístas João Ribeiro e Messias
Batista, campeões mundiais de K2 500 metros, à equipa sénior ‘all around’ da
ginástica de trampolins, vice-campeã mundial, aos ciclistas Ivo Oliveira e Iúri
Leitão, que conquistaram um inédito ouro na etapa de Milton da Taça das Nações
de Pista na disciplina olímpica de madison, e à dupla da patinagem artística
Ana Walgode e Pedro Walgode, campeões mundiais e europeus na categoria de pares
de dança.

“É um prémio que diz muito a um grupo de jogadoras que
representam uma geração”, salientou o selecionador Francisco Neto,
enaltecendo a afirmação do desporto feminino através da visibilidade alcançada
pelo seu grupo de jogadoras “muito ambiciosas” que não “teve
barreiras”.

Já João Neves, de 19 anos, – e que esteve ausente da cerimónia
— superou a concorrência do ciclista António Morgado, vice-campeão mundial de
fundo de sub-23, do triatleta João Nuno Batista, campeão mundial júnior, do
skater Diogo Madu Teixeira, quarto no Festival Olímpico da Juventude Europeia,
e do andebolista Diogo Rêma, guarda-redes do FC Porto e internacional pela
seleção.

A 27.ª Gala do Desporto encerrou com a homenagem a Carlos Lopes,
distinguido com o Prémio Alto Prestígio, a mais alta distinção da entidade, no
ano em que se completam 40 anos desde que se sagrou campeão olímpico da
maratona em Los Angeles1984 — o primeiro ouro de Portugal em Jogos Olímpicos.

“Acho que valeu a pena todos os sacrifícios que fiz ao
longo da minha carreira”, confidenciou à plateia, já depois de, numa
mensagem gravada, defender que “o país precisa de pessoas que pensem o
desporto a sério”.

Rúben de la Barrera e a continuidade no Vizela: «É uma questão que não depende de mim»

Rúben de la Barrera lamentou a derrota (1-0) do Vizela esta sexta-feira no terreno do Moreirense, que acabou por ditar a descida de divisão da equipa no final da temporada. “A verdade é que não conseguimos o nosso objetivo. Tentamos de todas as formas, procurámos ameaçar o nosso adversário, mudámos muitas coisas na estrutura mas não conseguimos o resultado necessário. Fizemos muitas coisas, fomos valorizados pelos rivais. O que fizemos não nos permitiu somar mais pontos em momentos-chave. Não conseguimos o que pretendíamos, falhámos o nosso objetivo. Não tenho muito mais a dizer”, atirou o técnico dos vizelenses, em declarações na ‘flash-interview’ da Sport TV.

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“Vamos encarar os dois jogos com o máximo profissionalismo. Temos de estar preparados para todos os momentos, para os bons momentos estamos todos preparados, para estes é mais difícil”, acrescentou, abordando ainda o seu futuro no clube: “Quanto à minha continuidade, é uma questão que não depende de mim.”

Por Bruno Freitas

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