

Nos Estados Unidos, os republicanos têm mais um candidato à nomeação do partido para as eleições presidenciais: o governador da Florida, Ron DeSantis, que apresentou a candidatura através da rede social Twitter.
DeSantis formalizou a sua candidatura, na quarta-feira, através de um evento na rede social Twitter marcado por problemas técnicos, e divulgou também um vídeo no qual se apontou como o candidato “para liderar o grande regresso americano” dos Estados Unidos.
“Preferimos os factos e não o medo, a educação e não a doutrinação, a lei e a ordem e não os motins e a desordem. Mantivemo-nos firmes quando a liberdade esteve em risco”, referiu no seu discurso, fazendo alusão às várias polémicas que o envolveram.
DeSantis estudou na Faculdade de Direito de Harvard e foi comissionado como oficial da Marinha dos EUA. Depois da licenciatura, prosseguiu com a carreira de advogado no Judge Advocate General Corps (JAG Corps).
Guantanamo, Trump e paixão por basebol
Foi nessa qualidade que foi destacado para o campo de prisioneiros militares da Baía de Guantanamo, em Cuba, onde supervisionou o tratamento dos detidos. Posteriormente, foi destacado para o Iraque como “conselheiro” de uma equipa de SEALS, forças especiais da Marinha dos EUA.
DeSantis trabalhou também como procurador adjunto dos EUA, na Florida, antes de se candidatar a um lugar no Congresso dos EUA, em 2012, onde serviu até se candidatar a governador em 2018.
Ainda um desconhecido no Estado da Florida, quando se candidatou ao cargo de governador e longe de ser o favorito para conseguir a indicação republicana, DeSantis conseguiu o apoio de Donald Trump e acabou por vencer a eleição com uma curta margem.
Trump, que assumiu os “créditos” desta vitória, tem agora acusado DeSantis de ser “desleal”, por “desafiá-lo” na nomeação presidencial.