Congelamento de verbas a universidade UCLA por executivo Trump ascende a 500 milhões de euros

O executivo de Donald Trump congelou 584 milhões de dólares (500 milhões de euros) em fundos de investigação para a Universidade da Califórnia — Los Angeles (UCLA), acusando esta de violações dos direitos civis e antissemitismo.

O valor dos cortes, os primeiros a visar uma universidade pública no segundo mandato de Trump, foi anunciado em comunicado pelo reitor de UCLA, Julio Frenk, e representa quase o dobro do noticiado na semana passada (339 milhões de dólares). “Se estes fundos permanecerem suspensos, será devastador para a UCLA e para os americanos”, disse Frenk, destacando a investigação inovadora realizada pela universidade. Os departamentos afetados, adiantou o reitor, dependem de financiamento da Fundação Nacional de Ciências, dos Institutos Nacionais de Saúde e do Departamento de Energia.

A administração Trump anunciou recentemente que a Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça concluiu que a UCLA violou a 14.ª Emenda da Constituição e a Lei dos Direitos Civis de 1964, “ao agir com indiferença deliberada na criação de um ambiente educativo hostil para os estudantes judeus e israelitas”. Devido a alegações semelhantes, o governo federal tem vindo a congelar ou a suspender o financiamento federal contra faculdades privadas.

No final de julho, a Universidade de Columbia concordou em pagar 200 milhões de dólares (172 milhões de euros) no âmbito de um acordo para resolver as investigações sobre as alegações do governo de que a universidade violou as leis federais anti-discriminação. O acordo também restaura mais de 400 milhões de dólares (344 milhões de euros) em bolsas de investigação. A administração Trump planeia agora usar o seu acordo com Columbia como modelo para outras universidades, de acordo com a AP.

A Fundação Nacional de Ciência (NSF, sigla em inglês) afirmou num comunicado na semana passada que informou a UCLA que suspendia o financiamento porque a universidade não está alinhada com as prioridades da agência. O governo comunicou à UCLA que encontrou vários “exemplos de incumprimento” e criticou a universidade por pedir aos candidatos para divulgarem a sua raça e por considerar nas admissões fatores como o rendimento familiar e a morada.

Estas chamadas “ações afirmativas” nas admissões universitárias foram proibidas na Califórnia em 1996 e anuladas pelo Supremo Tribunal em 2023. A carta refere que a universidade tomou medidas que equivalem a “uma tentativa transparente de se envolver em admissões com base na raça”, prejudicando candidatos brancos, judeus e asiático-americanos. Afirma ainda que a UCLA não promove um ambiente livre de antissemitismo e discrimina as mulheres ao permitir que mulheres transgénero compitam em equipas femininas.

No início da semana passada, a UCLA chegou a um acordo para pagar 6 milhões de dólares (5 milhões de euros) a três estudantes e um professor judeu que processaram a universidade, alegando que esta violou os seus direitos civis ao permitir que manifestantes pró-palestinianos em 2024 bloqueassem o seu acesso às aulas e a outras áreas do campus.

UCLA argumentou inicialmente que não tinha qualquer responsabilidade legal sobre a questão, uma vez que os manifestantes, e não a universidade, bloquearam o acesso de estudantes judeus a algumas áreas.

A universidade também trabalhou com as autoridades policiais para frustrar as tentativas de criação de novos acampamentos de protesto e afirmou estar comprometida com a segurança e a inclusão no campus e que continuará a implementar as recomendações.

Coimbra: Doppo inaugura nova gelataria no Bairro Norton de Matos

A Doppo, gelataria artesanal que se tornou um dos espaços emblemáticos da Baixa de Coimbra, abriu uma nova loja no Bairro Norton de Matos.

Fundada em junho de 2022, a Doppo revolucionou a forma como o gelado é percebido em Coimbra. Com uma oferta que privilegia ingredientes primários e frescos, o gelado artesanal da Doppo é produzido com equipamentos tecnologicamente avançados, que garantem a máxima qualidade e preservação dos sabores.

O mestre gelateiro e fundador, Fernando Castelo Branco, após décadas de experiência em engenharia e docência universitária, apostou numa visão clara: criar um gelado de autor, onde a inspiração e a sazonalidade dos produtos são fundamentais.

Gelataria Doppo, Bairro Norton de Matos - Coimbra

Gelataria Doppo, Bairro Norton de Matos – Coimbra

Do menu da Doppo, fazem parte sabores tradicionais como Baunilha, Chocolate Fondente, Tiramissù, Cheesecake e Caramelo Salgado que convivem com criações sazonais que refletem o melhor da fruta da época e a criatividade de Fernando.

Na Doppo não se encontram apenas gelados em copo ou cone, mas também gelados em pauzinho (picolés), bolos gelados, pavlovas e até gelados servidos dentro de brioche, à moda siciliana.

Além do gelado, a Doppo é já um ponto de referência para os verdadeiros amantes do café. Ao fim de 3 anos de vida, a Doppo decidiu passar a comprar café verde e a torrá-lo nas suas instalações, fazendo uma selecção criteriosa e assegurando um café de especialidade de grande qualidade, mantendo um extenso menu de bebidas de café.

Para os apreciadores de chá, a parceria com a Companhia Portugueza do Chá assegura uma oferta variada e de qualidade.

Depois do sucesso consolidado na Praça do Comércio, onde a Doppo ajudou a reativar a baixa de Coimbra, surge agora um novo desafio e uma nova oportunidade.

A Doppo do Bairro Norton de Matos, que passaremos a chamar de Doppo do Bairro, num espaço que nasce da colaboração estreita entre Fernando Castelo Branco e o arquiteto e designer de interiores Jacek Jan Jaskola.

Gelataria Doppo, Bairro Norton de Matos - Coimbra

Gelataria Doppo, Bairro Norton de Matos – Coimbra

DECORAÇÃO LA DOLCE VITA

O conceito da nova loja inspira-se na leveza e beleza do estilo de vida italiano — a famosa la dolce vita — mas com um forte enraizamento em materiais portugueses, numa perfeita fusão entre as duas culturas. O espaço recupera um belíssimo pavimento original em terrazzo e destaca elegantes estruturas metálicas nas janelas e portas, que foram o ponto de partida para um design pensado ao detalhe.

De Itália veio um lustre original de Murano, descoberto num antiquário em Bolonha, cidade onde Fernando aprendeu a fazer gelado artesanal, e o balcão de gelados foi escolhido diretamente na feira internacional da gelataria em Rimini.

O mobiliário e acabamentos valorizam o que há de melhor em Portugal, com tampos e prateleiras em mármore rosa de Vila Viçosa e um balcão revestido a azulejos artesanais, produzidos por encomenda, que conferem autenticidade e elegância ao ambiente.

Para complementar, a artista polaca Katarzyna Wójtowicz criou uma ilustração vibrante e cheia de cor para o teto, uma verdadeira explosão de verão e alegria.

O que, também, distingue esta nova Doppo é a maior oferta. O gelado artesanal continua a ser o foco, com o mesmo cuidado na produção e na seleção de sabores, acompanhado pelo café de especialidade que conquistou tantos seguidores. Mas a novidade é a introdução de uma seleção de aperitivos italianos.

Entre as opções disponíveis estarão clássicos intemporais como o Campari Spritz e o Negroni. Estes aperitivos representam a extensão natural do conceito Doppo, um convite à partilha e ao convívio, celebrando a vida com o requinte e a simplicidade da cultura italiana.

“A Doppo sempre foi um espaço pensado para celebrar a vida — um lugar onde se encontra prazer, partilha e qualidade. Agora, no Bairro Norton de Matos, acrescentamos uma nova dimensão a essa experiência, com aperitivos que convidam a momentos descontraídos entre amigos, num ambiente que combina o melhor da cultura italiana e portuguesa,” afirma Fernando Castelo Branco.

“Mais do que uma gelataria, a Doppo do Bairro quer ser um ponto de encontro para a comunidade, um local onde o design, o gelado e o convívio se cruzam numa celebração da dolce vita. Queremos que as pessoas possam vir aqui para um gelado, um café, um aperitivo, ou simplesmente para passar um momento agradável num ambiente pensado ao pormenor, com uma forte identidade cultural e estética”, continua.

Gelataria Doppo, Bairro Norton de Matos - Coimbra

Gelataria Doppo, Bairro Norton de Matos – Coimbra

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Câmara do Seixal realizou ação de inspeção a imóveis referenciados como “bases missionárias”

A Câmara do Seixal, no distrito de Setúbal, e a PSP realizaram hoje uma ação inspetiva a imóveis referenciados como sendo “bases missionárias” desenvolvidas por responsáveis de uma igreja evangélica, anunciou o município.

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Em comunicado, a autarquia indica que a ação foi feita em articulação com o Núcleo de Estrangeiros e Controlo da PSP em imóveis situados na Praceta Teresa Gomes, Torre da Marinha, para verificação do cumprimento das condições de utilização, habitabilidade, segurança, salubridade e arranjo estético, previstos no Regime Jurídico de Urbanização e Edificação. .

De acordo com a Câmara, a PSP verificou a situação dos cidadãos estrangeiros albergados no local e, com base nas evidências recolhidas, a autarquia vai dar seguimento ao processo contraordenacional.

Esta foi a primeira ação inspetiva conjunta no concelho a imóveis referenciados como estando a ser utilizados como habitação quando se encontram licenciados para comércio, serviços ou atividades industriais, depois de em março o Ministério Público do Seixal ter acusado dois responsáveis de uma igreja evangélica de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, por terem alegadamente criado um esquema para lucrar com a permanência em Portugal de cidadãos brasileiros.

Na nota, o município garante que já estão agendadas ações de fiscalização e vistoria a outros imóveis espalhados pelo concelho.

“A nossa atuação visa sobretudo salvaguardar a segurança de todos, impondo a reposição da legalidade dos espaços o mais breve possível”, refere o vice-presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Tavares, citado no comunicado. .

Em maio, a Câmara do Seixal realizou uma inspeção a todos os imóveis referenciados como sendo “bases missionárias” desenvolvidas no concelho por responsáveis de uma igreja evangélica.

Já em junho, numa nota então divulgada, a Câmara indicou que, “face ao provado uso ilegal” de algumas frações, notificou os proprietários para o “restabelecimento da utilização formalmente atribuída aos imóveis, sob pena de serem desencadeados processos de contraordenação, com a aplicação de coimas que poderão variar entre os 100 mil euros (pessoas individuais) e os 250 mil euros (pessoas coletivas)”.

Na altura, o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, adiantou à agência Lusa que o prazo dado para o fim da ocupação indevida dos imóveis era de 30 dias e que tinham sido já detetadas no concelho situações idênticas desenvolvidas por outras igrejas.

Em março, o Ministério Público (MP) do Seixal acusou dois responsáveis de uma igreja evangélica de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, por terem alegadamente criado um esquema para lucrar com a permanência em Portugal de cidadãos brasileiros.

Os arguidos, acusados de 13 crimes de auxílio à imigração ilegal e outros 13 de falsificação de documentos, são o criador de uma igreja evangélica e a sua mulher, ministro de culto e tesoureira na instituição, respetivamente.

Segundo a Procuradoria da República da Comarca de Lisboa, “a coberto da atividade desta igreja, os arguidos criaram um esquema para obter proventos económicos com a facilitação da permanência e legalização de cidadãos estrangeiros, sobretudo brasileiros”.

De acordo com a acusação, o casal cobraria aos imigrantes pela disponibilização dos documentos necessários à sua legalização em Portugal, baseados em empregos forjados na igreja, bem como pelo arrendamento, no Seixal, de quartos em lojas transformadas em alojamentos “sem condições de habitabilidade”.

As moradas dos “espaços aparentemente licenciados para comércio” e transformados pelos arguidos em habitação foram transmitidas à Câmara Municipal do Seixal.

Ministra promete reforço de meios e melhoria das infraestruturas da PSP e GNR

A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, garantiu esta quarta-feira o compromisso do Governo com o reforço e valorização dos meios e infraestruturas das forças de segurança, considerando-o uma “prioridade clara” já em execução.

“É um compromisso assumido pelo Programa de Governo, e já debatido na Assembleia da República, e que se traduz num reforço muito firme das condições de trabalho e dos recursos necessários”, afirmou a ministra, à margem das comemorações do 158.º aniversário do Comando Metropolitano do Porto da PSP, em Vila do Conde.

Maria Lúcia Amaral destacou que a manutenção de postos, esquadras e veículos “é uma prioridade para o Governo assegurar”, sublinhando que já foram tomadas medidas concretas nesse sentido.

“Já no meu mandato, que se iniciou há muito pouco tempo, foram entregues dezenas de viaturas, quer à PSP, quer à GNR, no cumprimento desse princípio. E esse princípio vai ter continuidade”, garantiu.

A governante falava momentos depois do discurso do comandante metropolitano do Porto da PSP, Vítor Rodrigues, que alertou para a escassez de efetivos e para o envelhecimento do corpo policial na área metropolitana.

“O quadro do Comando Metropolitano do Porto encontra-se deficitário em todos os níveis da hierarquia”, afirmou o responsável, sublinhando “que a média de idades é atualmente de 47 anos”.

“Num serviço tão exigente, com enorme desgaste físico e psicológico, isso conduz a uma redução dos níveis de operacionalidade”, referiu o comandante, acrescentando que o reforço de efetivos é essencial para manter a qualidade do serviço prestado.

A segurança é um fator chave para se manter o dinamismo económico e social da área metropolitana do Porto. Sem um reforço do número de efetivos, será difícil mantermos a qualidade do serviço que prestamos à população”, afirmou.

Vítor Rodrigues apelou ainda à ministra para que avance com urgência com as obras no Quartel da Bela Vista, em Campanhã, apontando que a promessa de requalificação do espaço “existe há mais de 20 anos”.

Segundo o comandante, as atuais condições do quartel não são compatíveis com as exigências da missão policial, nem com o respeito devido aos profissionais da PSP.

A cerimónia em Vila do Conde contou com a presença de dirigentes da PSP, representantes de diversas entidades civis e militares, e incluiu homenagens e reconhecimentos a elementos da força de segurança pelo seu desempenho e carreira.

Gaza declara que ajuda humanitária aérea provocou morte de civis

Acompanhe o nosso liveblog sobre o conflito no Médio Oriente.

O governo da Faixa de Gaza declarou esta quarta-feira que os lançamentos aéreos de ajuda humanitária provocaram a morte de civis, sublinhando que as desvantagens são maiores do que os benefícios para a população, noticiou a agência EFE.

Caem [paletes de ajuda humanitária] sobre as casas e tendas de pessoas deslocadas, resultando na morte de civis, incluindo mulheres e crianças”, disse esta quarta-feira o Ministério do Interior de Gaza, em comunicado, dando como exemplo uma morte ocorrida esta quarta-feira, no norte do território.

De acordo com as autoridades, os lançamentos aéreos sobre Gaza provocam “destruição de lojas e graves danos nas casas e propriedades dos cidadãos”.

O “caos e a criminalidade” também aumentam, alegam as autoridades, porque provocam tumultos entre pessoas que procuram recolher os alimentos, incentivando roubos e assaltos.

O Ministério do Interior de Gaza defendeu ainda, no comunicado, que Israel está a aproveitar os lançamentos aéreos “como parte da sua política de fome planeada”, e apelou a todos os países participantes nas operações para que reconsiderem “esta medida legal” e tomem “a decisão de a interromper”.

Para as autoridades da Faixa de Gaza, a melhor forma de pôr fim à crise humanitária é “abrir as passagens terrestres e permitir o fluxo abundante de ajuda e alimentos diariamente e por períodos prolongados”.

A polícia de Gaza indicou ainda que o lançamento aéreo de ajuda humanitária é “quase insignificante quando comparada com a que transportam os camiões de ajuda que conseguem entrar pelas passagens terrestres”.

Israel retomou os lançamentos aéreos de ajuda em 26 de julho, em resposta à pressão internacional e às acusações das organizações humanitárias de que as restrições à entrada de camiões estão a “matar à fome” a população de Gaza.

O exército israelita disse esta quarta-feira, em comunicado, que 107 paletes de alimentos foram lançadas por via aérea em Gaza nas últimas horas, citando os Emirados Árabes Unidos, a Jordânia, a Alemanha, a Bélgica e a França como fontes desta ajuda.

As Nações Unidas (ONU) e outras organizações descreveram este método de distribuição de ajuda humanitária como “insuficiente e perigoso”.

A ofensiva contra Gaza começou depois dos ataques grupo islamita palestiniano Hamas, que controla o enclave, em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Os ataques já provocaram mais de 61 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Israel também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária no enclave, onde mais de 150 pessoas já morreram de desnutrição e fome, a maioria crianças.

“Merecia uma estátua”: Sons e imagens da homenagem a Jorge Costa no Dragão

Momentos de silêncio e introspeção, cânticos e até apelos a uma estátua. Milhares de pessoas, de várias gerações e de vários clubes, passaram esta quarta-feira pelo Estádio do Dragão para a homenagem a Jorge Costa, o antigo capitão e diretor desportivo do FC Porto, pilar da seleção, que morreu inesperadamente aos 53 anos. O funeral do eterno “número dois” dos dragões realiza-se na quinta-feira.

Incêndios. Um quarto dos fogos investigados este ano teve como origem fogo posto

Um quarto dos incêndios rurais investigados este ano tiveram como origem o fogo posto e a área ardida até julho regista o terceiro valor mais elevado desde 2015, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

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O relatório provisório do ICNF, referente a 31 de julho e hoje divulgado, dá conta que os incêndios investigados até àquela data tiveram como causas mais frequentes as queimas e queimadas (32%), seguido do “incendiarismo — imputáveis” (25%) e reacendimentos (8%).

O ICNF refere que, dos 4.758 incêndios rurais verificados até ao final de julho, foram investigados 2.895, dos quais 61% têm o processo de averiguação de causas concluído.

De acordo com o relatório provisório, entre 01 de janeiro e 31 de julho deflagraram 4.758 incêndios rurais que resultaram em 33.224 hectares (ha) de área ardida, entre povoamentos (15.545 ha), matos (13.704 ha) e agricultura (3.975 ha).

Em relação ao mesmo período do ano passado, as chamas consumiram cerca de sete vezes mais e os fogos aumentaram 85%.

“O ano de 2025 apresenta, até ao dia 31 de julho, o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais elevado de área ardida, desde 2015”, lê-se no documento.

O ICNF destaca que foi em julho que se registaram 50% dos fogos deste ano, num total de 2.367, e 77% da área ardida, 25.602 hectares.

O mesmo documento indica também que, até ao final de julho, ocorreram 40 “grandes incêndios” que resultaram em 27.150 hectares de área ardida. O maior fogo foi o que começou a 26 de julho no concelho de Ponte da Barca (Viana do Castelo) e que consumiu, segundo o ICNF, 5.707 hectares de floresta, seguindo-se os incêndios que começaram a 28 de julho nos concelhos de Arouca (Aveiro), com 4.755 hectares, e de Penamacor (Castelo Branco), com 2.904 hectares.

O relatório indica ainda que o Porto (1.014) foi o distrito, até 31 de julho, com maior número de incêndios, seguido de Braga (445) e Viana do Castelo (394), ressalvando o ICNF que são maioritariamente fogos de reduzida dimensão e não ultrapassam um hectare de área ardida. .

Por sua vez, o distrito mais afetado pela área ardida é Viana do Castelo, com 7.293 hectares, cerca de 22% da área total, surgindo depois Aveiro, com 5.790 hectares (17% do total), e de Castelo Branco, com 3193 hectares (10% do total).

Este relatório do ICNF, hoje divulgado, não integra os incêndios registados desde os primeiros dias de agosto.

Portugal continental está, desde domingo e até quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio.

Para que foi inventado o plástico bolha, o fracasso que se tornou uma indústria milionária

Indústria bilionária e, para muitos, o melhor aliviador de stress. O substituto do papel de jornal amarrotado entrou para matar o jogo. Mas demorou a fazê-lo. Hoje em dia, o plástico-bolha está em praticamente tudo o que é novo. Recebemo-lo com alegria não só porque a nossa encomenda chegou, mas porque estourar aquelas bolhinhas, por alguma razão sabe bem — e não é uma razão qualquer, a ciência explica, mas já vamos a isso. Apesar de tudo, a indústria que hoje vale milhares de milhões nasceu de um autêntico fracasso, com objetivos totalmente diferentes dos que tem hoje. A origem

Fenerbahçe de José Mourinho perde em tempo de compensação com Feyenoord

Os turcos do Fenerbahçe, treinados pelo português José Mourinho, ficaram esta quarta-feira em desvantagem na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões de futebol, penúltima ronda antes da fase de liga, ao perderem na visita aos neerlandeses do Feyenoord (2-1).

Em Roterdão, o marroquino Sofyan Amrabat (86 minutos) ainda igualou para os visitantes, na sequência do golo inaugural de Quinten Timber (19), mas os anfitriões chegaram à vitória em tempo de compensação, devido ao tento do argelino Anis Hadj-Moussa (90+1).

O defesa direito português Nélson Semedo foi lançado pelo Fenerbahçe aos 58 minutos, uma semana depois de ter chegado oriundo dos ingleses do Wolverhamtpon, de Vítor Pereira, enquanto o extremo Gonçalo Borges ficou no banco de suplentes do Feyenoord.

Os turcos, que se estrearam oficialmente pela segunda época seguida sob orientação de José Mourinho, necessitarão de reverter em Istambul a desvantagem frente aos neerlandeses, vencedores em 1969/70, no formato de Taça dos Clubes Campeões Europeus, para continuarem a almejar o regresso à fase principal 17 anos depois.

[Um jovem polícia é surpreendido ao terceiro dia de trabalho: a embaixada da Turquia está sob ataque terrorista. E a primeira vítima é ele. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o terceiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]

O vencedor dessa eliminatória do caminho das ligas vai medir forças nos play-offs com Nice ou Benfica, campeão em 1960/61 e 1961/62, que triunfou em França (2-0), graças ao tento do reforço croata Franjo Ivanovic, em estreia pelos encarnados, aos 53 minutos, e do suplente Florentino Luís, aos 88.

Já os búlgaros do Ludogorets, comandados por Rui Mota, empataram na receção aos húngaros do Ferencváros (0-0), utilizando o defesa central Dinis Almeida a tempo inteiro.

Titular no Lech Poznan, na companhia do defesa direito Joel Pereira, o lateral esquerdo João Moutinho assistiu para o único golo dos polacos na derrota caseira perante os sérvios do Estrela Vermelha (3-1).

A segunda mão da terceira ronda preliminar da Liga dos Campeões decorre em 12 de agosto, com os vencedores dos seis duelos do caminho dos campeões e dos quatro do trajeto das ligas a rumarem aos play-off de acesso à fase de liga da 71.ª edição da principal prova europeia de clubes, enquanto os derrotados serão relegados para a Liga Europa.

Bruno Lage. “Boa exibição, resultado fica muito bem”

O treinador do Benfica, Bruno Lage, elogiou a “boa exibição” dos encarnados diante do Nice considerando que o “resultado que fica bem” à sua equipa.

“Acho que a equipa fez um jogo seguro, sólido. Uma boa exibição e um resultado que fica muito bem. Mas é a primeira parte de um jogo. Sabemos que está 2-0, mas também sabemos que estamos a defrontar uma grande equipa. Na terça-feira há novo jogo”, referiu à Sporttv.

Parceria Ivanovic-Pavlidis

“Quando tentamos procurar acrescentar ao nosso plantel jogadores, vamos ao detalhe, ao pormenor. Sentimos que podíamos ter um ponta-de-lança com estes movimentos. O Pavlidis joga melhor esquerda-centro, o Ivanovic faz mais centro-direita. Fizeram uma exibição segura, ao nível da equipa”.

Aursnes

“Faz tudo bem. É fácil trabalhar com ele, aceita sempre tudo muito bem independentemente da posição. É um jogador com enorme valor para mim”.

Florentino

“Uma palavra para o Barreiro e para o Florentino: o Barreiro não jogou com o Fenerbahçe, mas foi se calhar um dos jogadores mais importantes na Supertaça. O Florentino não jogou, mas está sempre pronto e pode substituir o Enzo, pode ser titular, podem jogar os dois. Há várias soluções. Cabe-me preparar o jogo da melhor maneira e valorizar o trabalho que eles fazem. Uma mensagem para todos os jogadores, mas em particular para estes dois, que ajudaram a aumentar a vantagem”.

O Benfica venceu o Nice, por 2-0, na primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. A segunda mão, na Luz, joga-se na próxima terça-feira.

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