

Os impostos, quando nascem, são iguais para (quase) todos, mas há fatores socioeconómicos que podem criar discriminações sobre grupos específicos. Um deles é o género – não fazendo as regras fiscais destrinça entre homens e mulheres, ao terem salários mais baixos, menos capacidade de progressão na carreira, mais tempo para atividades familiares e domésticas, e ao enfrentarem preços mais altos quando vão às compras, acabam por sofrer uma discriminação adicional, via impostos. A análise vem ganhando corpo nos anos mais recentes, já passou a figurar nas preocupações de organizações internacionais, e, por cá, será vertida num livro lançado na próxima semana chamado “Tributação e Desigualdades de Género e Raça”.
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