Mariana Mortágua é a escolha certa Catarina Martins vai para Bruxelas? O futuro do Bloco de Esquerda em perguntas e respostas

Mariana Mortágua é a escolha certa Catarina Martins vai para Bruxelas? O futuro do Bloco de Esquerda em perguntas e respostas

Ao fim de 10 anos, Catarina Martins deixa o seu lugar como coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) com a convicção de que a “instabilidade” da maioria absoluta socialista representa um “fim de ciclo político”. Para esta nova fase, será Mariana Mortágua a guiar o BE e a tentar recuperar do tombo dado nas eleições de 2022 – que viu a sua bancada parlamentar ser reduzida mais de metade, assim como o financiamento público do partido. Apesar da vitória de Mariana Mortágua já ser dada como garantida dentro e fora do partido, o tira-teimas acontecerá este fim-de-semana, dias 27 e 28 de maio, na XIII Convenção do Bloco. A reunião magna terminará com a votação das moções de orientação política onde a moção A – “Uma força, muitas lutas” –, encabeçada por Mariana Mortágua, irá defrontar a moção E – “Um Bloco plural para um Alternativa de Esquerda – um desafio que podemos vencer” –, que tem como porta-voz o ex-deputado Pedro Soares.

Com a “juventude” e a “competência” como trunfos, a maioria do partido acredita que a liderança de Mariana Mortágua irá trazer um “novo fôlego” ao Bloco. Reconquistar o eleitorado jovem, reclamar o tema da habitação e apostar nos “movimentos sociais” são algumas das estratégias que a nova direção poderá recorrer para tentar recuperar o estatuto de terceira força política. Até lá, é preciso equilibrar contas e usar os próximos três anos para “afirmar” a nova liderança.

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