João Almeida antecipa dureza das etapas decisivas do Giro: «Vai ser brutal»

João Almeida antecipa dureza das etapas decisivas do Giro: «Vai ser brutal»

Ciclista português não tira Roglic da luta e mostra-se otimista

Depois de uma jornada bastante tranquila, numa etapa que no perfil até foi a descer, João Almeida prepara-se para encarar os três dias decisivos do Giro’2023. Em segundo lugar de geral, a 18 segundos da camisola rosa de Geraint Thomas (Ineos) e com 11 de avanço para Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o português antecipa um final bastante difícil, não se assume em definitivo como a candidatura à vitória, dizendo apenas que… este é um bom ano. “Não sei. Vamos ver em Roma. Sinto que este é um bom ano para mim. Sinto-me bem e quero aproveitar ao máximo. Ontem foi muito bom. Foi um dia muito longo e, no final, estou feliz pelos resultados e pelo esforço feito ao fim de seis horas de corrida rápida. Espero conseguir continuar assim e que tudo corra da forma mais tranquila possível”, disse ao Cycling News o português, um dia depois de ter conseguido, finalmente, a sua primeira vitória no Giro.

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Tranquilidade que não será propriamente esperada nas três jornadas que se seguem, onde João Almeida espera uma luta forte não só de Geraint Thomas, o líder da geral, mas também de Primoz Roglic, um nome que o ciclista da UAE Emirates não tira da corrida pela vitória. “Acho que o Roglic ainda é muito bom. No final de contas, são apenas 25 segundos. Nada de especial. Espero tê-lo lá connosco na frente”.

A primeira batalha será já na quinta-feira, com uma 18.ª etapa com quatro contagens de montanha e um final em alto no Val di Zoldo (Palafavera). Almeida já sabe o que o espera. “Vai ser brutal. Um desafio, diria”.

Por Fábio Lima

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