“Há um novo cometa a caminho, com muitas promessas. Há sempre um grau de imprevisibilidade, mas tudo indica que será fantástico”. Quem o diz ao Expresso é o astrofísico Nuno Peixinho. O C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) – nome dado a esta bola de poeira e gás congelado – viaja a cerca de 290 mil quilómetros por hora e atingirá o periélio, o ponto de maior aproximação ao Sol, em 27 de setembro de 2024. Depois disso, a 13 de outubro do próximo ano, estará no perigeu, o momento em que passará mais perto da Terra desde a sua última visita há 80 mil anos, quando a humanidade ainda vivia na Idade da Pedra.
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