Corria o ano de 1927 e o psiquiatra austríaco Julius Wagner-Jauregg vencia o prémio Nobel da Medicina após curar, com sucesso, pacientes com sífilis em fase avançada, infetando-os com outra doença… a malária. Foi depois de tropeçar no trabalho de 1876 do psiquiatra Alexander Samoilovich Rosenblum — que passava por infetar doenças causadoras de febre em pacientes com episódios psicóticos e (surpreendentemente) curou metade dos doentes — que o psiquiatra austríaco Julius Wagner-Jauregg começou um estudo prático sobre o assunto, depois de três décadas a avaliá-lo. Para o fazer, o médico de sessenta anos concentrar-se-ia na doença que estava na