
O Hospital Garcia de Orta, em Almada, garantiu na manhã desta quarta-feira que já está a receber ambulâncias via 112 de outras zonas além dos concelhos de Almada e do Seixal. Mas, nos últimos dias, a afluência às Urgências obrigou a que uma parte das viaturas do INEM e dos bombeiros tivesse de ser desviada.
O caos no serviço de Urgências foi denunciado pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar, que diz que houve alturas em que o hospital ficou sem macas e que isso condicionou o trabalho dos meios de socorro.
“Na última segunda-feira a ambulância de Almada chegou lá às 15h22 com um doente. A equipa trocou o turno às 16h00 com a maca retida no hospital e só às 21h40 é que conseguiram ter a maca disponível”, afirmou Rui Lázaro, do sindicato.
O hospital negou que macas das ambulâncias tivessem ficado retidas, mas admitiu uma grande afluência de doentes, uma situação que terá sido agravada pelo grande número de pessoas que permanecem internadas apás terem alta clinica.
Os problemas estenderam-se a outros hospitais da região. A Urgência de Setúbal também chegou a deixar de receber ambulâncias encaminhadas via 112.
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